A diferença entre calistenia e musculação é bem simples: enquanto a primeira utiliza o peso do próprio corpo para realizar exercícios físicos, a segunda geralmente envolve o uso de halteres, anilhas, máquinas e outros equipamentos.
Ou seja, qualquer exercício que usa exclusivamente o peso do corpo, sem adição de qualquer peso extra, pode ser considerado calistenia. Durante a prática dessa modalidade, o indivíduo resiste à ação da gravidade. Aqui vão alguns exemplos: polichinelos, agachamento, flexão de braço, pull-ups, chin-ups, abdominais, prancha e afundo.
Se você é iniciante e ainda não consegue segurar o peso do corpo por inteiro, não tem problema utilizar alguns auxílios, por exemplo, apoiar os joelhos na flexão de braço ou pendurar uma faixa de resistência para subir no pull-up. No entanto, o objetivo final sempre deve ser conseguir executá-los sem essas assistências.
Benefícios da calistenia à saúde
Do ponto de vista físico, a calistenia é um meio bastante eficaz para aumentar a força muscular, estabilidade, amplitude articular e a coordenação geral do corpo
“Como toda prática esportiva, precisa ser ajustada para cada pessoa, o que é feito pelo profissional em educação física. Existem muitos passos antes da pessoa conseguir erguer seu próprio peso em uma barra, por exemplo, e para que isto aconteça, o professor selecionará exercícios iniciais, intermediários e mais avançados, a depender da evolução do aluno”, comenta Cacá Ferreira, gerente técnico da Cia Athletica.
Assim, o treino com o peso do próprio corpo acaba contribuindo para um corpo mais forte, móvel e coordenado, com a grande vantagem de não precisar de qualquer acessório e ser praticado em qualquer local, seja dentro de casa ou ao ar livre.
“Além disso, é um treino que, com acompanhamento correto, é bastante seguro e pouco agressivo às articulações e músculos”, finaliza.