Não é de hoje que a gente sabe os incontáveis benefícios da dança tanto para o corpo quanto para a mente — e, entre eles, estão inclusas a melhora na autoestima e na autoconfiança.
Leia mais: Por que a modelo plus size Ashley Graham é uma inspiração fitness
Nesta semana, mais uma linda história de superação tem surpreendido várias pessoas ao redor do mundo: um vídeo da bailarina norte-americana com hidrocefalia Lizzy Howell, de apenas 15 anos, fazendo uma série perfeita de fouettés (piruetas que exigem bastante técnica) já foi visto mais de 100 mil vezes e comentado por mil e duzentos usuários. A surpresa: as curvas de Lizzy são bem diferentes do que estamos acostumadas a ver nas apresentações de balé.
A adolescente já conta com mais de 40 mil seguidores em seu perfil no Instagram. São incontáveis as mensagens recebidas elogiando sua garra de não ter se deixado abater pelas críticas e pelo preconceito de integrar um universo que exibe corpos magérrimos.
Veja também: Maratona é só para os magros? Modelo plus size prova que não!
E o sucesso não acaba por aí: Lizzy foi chamada para ser a embaixadora do projeto Dancing For You, uma campanha que estimula a prática de diversas modalidades de dança por crianças e jovens portadores de necessidades especiais.
https://www.instagram.com/p/BID3PFsjmyA/?taken-by=lizzy.dances
“Eu danço há dez anos e posso dizer que o mundo da dança é duro! Ser uma dançarina acima do peso exige muita luta. Vários professores já me falaram que eu não chegaria a lugar nenhum se não emagrecesse”, confessou ela em uma postagem compartilhada na conta do projeto: “Com o passar dos anos, eu aprendi a não ligar para o que os outros dizem. Se as pessoas querem te colocar para baixo, ignore-os e mostre o quanto você pode realizar.”
https://www.instagram.com/p/BCONrxmI-Ld/?taken-by=lizzy.dances
Leia mais: Após superar compulsão alimentar, empresária elimina 32 quilos
Lizzy também contou que a atividade física passou a ter um papel fundamental em sua vida, após ter desenvolvido depressão durante o agravamento de um quadro de ansiedade. “Já fiquei internada várias vezes e foi triste não poder dançar. Eu não desisti e vocês também não deveriam”, revelou.