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Apresentador sofre ataque de pânico ao vivo: o que fazer se acontecer?

Profissionais apontam os sintomas mais comuns e o que fazer diante de uma crise

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 17h31 - Publicado em 15 ago 2024, 21h47

O jornalista e meteorologista Nate Byrne precisou interromper sua participação ao vivo no ABC News Breakfest, da Austrália, ao perceber que estava começando a sofrer um ataque de pânico. Diante dos primeiros sinais da crise, o profissional rapidamente comunicou ao público que não estava se sentindo bem e passou a apresentação para sua colega de trabalho, Lisa Millar.

“Na verdade, vou precisar dar uma parada por um segundo. Alguns de vocês sabem que ocasionalmente sou afetado por ataques de pânico e isso está acontecendo agora. Lisa, talvez eu possa voltar para você”, ele declarou, antes que a imagem voltasse para a comunicadora.

Passados alguns minutos, no entanto, Byrne conseguiu se recuperar e voltou ao ar, afirmando já estar mais calmo e recuperado. “Peço desculpas se dei um susto em alguém”, completou.

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Ataque de pânico: causas e sintomas

O episódio, que se tornou assunto na imprensa internacional, levantou a importância de conhecer os sintomas do ataque de pânico, assim como as melhores maneiras de controlar e sair da crise.

De acordo com a psicóloga Leticia de Oliveira, o ataque de pânico acontece em uma situação na qual a pessoa tem uma sensação de um perigo iminente. “A pessoa sente como se, de fato, estivesse morrendo. Toda a parte fisiológica responde como se ela estivesse realmente diante de um ataque cardíaco ou de um momento de fuga, por exemplo”, explica.

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Segundo ela, todos os nossos instintos mais primitivos são acionados nesse momento. O coração dispara, há falta de ar, tem sensação de desmaio, formigamento nos braços e nas pernas e visão turva.

Os sintomas mais comuns de um ataque de pânico são:

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O que fazer durante uma crise?

Leticia explica que, depois de aproximadamente 15 a 30 minutos, as sensações causadas pelo ataque de pânico tendem a diminuir de forma natural. No entanto, certas técnicas de respiração podem ser indicadas por profissionais para ajudar a aliviar o ataque de pânico. “Vale lembrar que existem casos nos quais é fundamental procurar um atendimento médico de emergência”, ressalta a profissional.

E quanto à síndrome do pânico?

Filipe Colombini, psicólogo e CEO da Equipe AT, explica que a síndrome do pânico é um transtorno psiquiátrico que está relacionado a ataques de pânico recorrentes, “A pessoa tem surtos, descontroles ou crises que podem ser esperados e/ou inesperados, a depender de sua condição atual e história de vida. Há a sensação de medo, ansiedade, desespero e desconforto intensos”, aponta.

As causas são multifatoriais e não totalmente esclarecidas. “Discute-se a influência genética, estresse agudo, uso e abuso de drogas licitas e ilícitas, além de variáveis ambientais, tais como: situações de abuso (físico, emocional, sexual…), história marcada por situações frequentes de invalidação e punição e dificuldade de regulação emocional”, conclui ele.

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