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Quais as mudanças na vida sexual durante a menopausa?

Responsável por grandes mudanças físicas e emocionais, a menopausa pode afetar a vida sexual

Por Lilian Fiorelli
Atualizado em 21 out 2024, 22h28 - Publicado em 6 out 2022, 10h10

A menopausa é mais que a última menstruação da vida de uma mulher, é um momento de grandes mudanças físicas, emocionais e o início de uma jornada de descobertas.

O período que compreende alguns anos antes e após a menopausa é chamado climatério, e é quando os ovários vão gradativamente parando de funcionar e com isso acontece a queda dos hormônios sexuais, dentre eles o estrogênio e a testosterona.

Algumas consequências da queda hormonal: fogachos, aumento da temperatura corporal basal, sudorese noturna, insônia, dor de cabeça, instabilidade emocional (ansiedade, irritabilidade, choro fácil), flacidez da pele, diminuição da massa muscular, aumento da deposição de gordura na barriga, braços e coxas, incontinência urinária, aumento de peso, osteoporose, queda de cabelo, e unhas fracas.

Sabendo que a sexualidade não é só sexo e sim a sensação de bem estar físico, emocional e energia de vida; somente estes sintomas já seriam o suficiente para abalar a autoestima da mulher.

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E quem diminui amor próprio também tem mais dificuldade de doar este amor. Existe um impacto direto em sua sexualidade.

Mas alguns outros sintomas da menopausa têm efeito ainda mais direto no ato sexual em si: redução da lubrificação vaginal, dor na relação sexual, atrofia genital, fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, diminuição da libido, e dificuldade de chegar no orgasmo.

Além disso, muitas mulheres associam sua sexualidade a sua fertilidade, assim, após a menopausa se sentem menos mulheres, o que também tem impacto direto na Libido.

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Mas calma, não quero te assustar, e sim orientar que esses são sintomas apenas possíveis, mas não necessários. E sim, a boa notícia é que todos eles têm tratamento, e que fazem parte de um processo de transformação incrível que pode ressignificar muitas coisas em sua vida!

Respondido por:

Dra. Lilian Fiorelli, uroginecologista e especialista em Sexualidade Feminina pela USP

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