A princípio, o consumo de qualquer tipo de alimento industrializado e processado não deve ser exagerado. Porém, o atum em lata tem algumas vantagens. Por exemplo, quanto à presença de mercúrio, na verdade o metal pesado não está presente em todas as espécies de atum. Entre os tipos que contêm mercúrio estão a albacora, o amarelo e o patudo.
Em contrapartida, o atum é uma ótima fonte de ômega-3, proteínas, vitaminas do complexo B e minerais, como ferro, potássio, fósforo, selênio e magnésio.
Existem diferenças entre o atum enlatado com água e em óleo. O atum em óleo pode ser uma boa opção, pois quando o peixe é enlatado com água, se houver metais, eles ficam depositados na carne. Na opção em óleo é ideal, as eventuais toxinas estarão no óleo, que deve ser descartado antes do consumo da carne.
A embalagem em lata impede a entrada e a saída de oxigênio e evita o risco de oxidação. O atum em óleo, por causa da gordura, oferece maior proteção da parte proteica.
Os dois tipos, em óleo ou água, podem conter grande quantidade de sódio. Por isso, é importante se atentar aos rótulos e não exagerar nas quantidades
DRA. MARCELLA GARCEZ: Médica Nutróloga, Mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUCPR, Diretora da Associação Brasileira de Nutrologia e Docente do Curso Nacional de Nutrologia da ABRAN. A médica é Membro da Câmara Técnica de Nutrologia do CRMPR, Coordenadora da Liga Acadêmica de Nutrologia do Paraná e Pesquisadora em Suplementos Alimentares no Serviço de Nutrologia do Hospital do Servidor Público de São Paulo. Além disso, é membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética e da Sociedade Brasileira para o Estudo do Envelhecimento. Instagram: @dra.marcellagarcez
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