Na mulher, a nicotina e o monóxido de carbono, presentes no cigarro, reduzem o estrogênio e podem antecipar a menopausa. No homem, pode causar impotência sexual. E, em ambos, reduz a testosterona, levando à diminuição da libido.
Já a respeito da ingestão excessiva de álcool, é possível afirmar que ela está relacionada à diversos problemas de saúde. Por aumentar a secreção de insulina, aumenta o risco de hipoglicemia. Além disso, diminui os níveis de testosterona, comprometendo a libido.
Também pode provocar deficiência do hormônio PTH, ocasionando a secreção aumentada de cálcio na urina, o que interfere negativamente na saúde óssea. É necessário lembrar que o álcool contribui para a produção de cortisol (hormônio do estresse), que, por sua vez, está associado ao aumento da pressão arterial.
Na mulher, ainda favorece alteração hormonal, principalmente, da progesterona, que afeta ovulação, podendo causar sangramentos menstruais e hipertrofia do endométrio, além de aumentar risco de câncer e pólipos no endométrio.
Dra. Deborah Beranger, endocrinologista, com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ) e pós-graduação em Terapia Intensiva na Faculdade Redentor/AMIB. Instagram: @deborahberanger