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Veja como uma caminhada de 10 minutos pode contribuir com a memória

Estudo comprova que até sessões de exercícios curtas e de baixa intensidade ajudam a melhorar o desempenho do cérebro

Por Da Redação
Atualizado em 21 out 2024, 17h28 - Publicado em 17 nov 2018, 10h25
power walking
 (Pexels/Pexels)
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Diversos experimentos já comprovaram a influência benéfica que exercitar o corpo tem sobre o cérebro. Porém, uma nova pesquisa feita em conjunto pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e a Universidade de Tsukuba, no Japão, demonstrou que até exercícios de baixa intensidade e executados por um curto período de tempo podem contribuir para melhorar a capacidade cerebral.

Veja como uma caminhada de 10 minutos pode contribuir com a memória
(Pexels/Pexels)

Diferente de pesquisas anteriores que levavam em consideração longas sessões de atividades físicas, o novo estudo avaliou a memória de 36 jovens universitários comparando-a quando eles não haviam praticado nenhum exercício e após apenas 10 minutos de pedalada ou caminhada em ritmo suave.

Os estudantes foram testados em uma espécie de jogo da memória, em que observavam diversas imagens de árvores e precisavam dizer se a foto que viam no momento era nova ou repetida. Em seguida, os cientistas pediram para que os alunos fizessem o teste novamente, porém dentro de uma máquina de ressonância magnética na qual os cérebros deles eram observados enquanto respondiam as perguntas.

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Os resultados demonstraram que os universitários se saíram melhor depois de terem feito exercício físico e ainda mostrou que quanto mais difícil era a imagem e mais memória era exigida para diferenciá-la das outras, melhor foi o desempenho dos estudantes que tinham se exercitado.

 

Outra descoberta inesperada foi de que o hipocampo, parte do cérebro que é responsável por transformar a memória de curto prazo em memória de longo prazo, passou a trabalhar de maneira sincronizada com a região cerebral associada ao aprendizado. Ou seja, esses dois pontos que são separados fisicamente estavam mais conectados após o exercício.

De acordo com Michael Yassa, diretor do Centro para Neurobiologia da Aprendizagem e da Memória da Universidade da Califórnia e coautor do estudo, em entrevista ao jornal New York Times, o experimento demonstrou que o exercício consegue alterar o cérebro humano quase imediatamente e, mesmo com baixa intensidade, os seus benefícios já podem ser notados.

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