Skate para mulheres, sim!
As garotas estão se rendendo para valer ao barato de deslizar sobre a prancha com rodinhas – ótima ideia para se divertir, desestressar, definir o corpo in-tei-ri-nho e conhecer caras interessantes, por que não? “Andar de skate trabalha glúteos, abdômen, coxas e panturrilhas, além de braços e costas, que você também precisa mexer para conseguir impulso e sair do lugar”, fala Marcelo Sant’anna, professor de educação física da academia Smart Fit, em São Paulo.
Para quem está começando agora, uma dica é aproveitar os skateparks (parques próprios para a prática, com minirrampas e obstáculos), que cada vez mais aparecem nas praças e parques pelo país. Uma hora de atividade queima até 500 calorias – isso para quem está começando e fica no anda, para, anda, para… Quando você passa para manobras mais avançadas, com curvas, ladeiras e velocidade, o gasto calórico dispara.
Dica: quanto mais longo e largo o shape, mais estável é o skate e, portanto, mais amigo das iniciantes – daí a moda dos long boards, o skate tipo pranchão, entre as garotas descoladas.
Pegue sua magrela
Na rua ou na academia, para entrar em forma, se deslocar de um lugar para outro ou dar uma força para o meio ambiente… Cada um tem seu lugar preferido e motivo para pedalar, mas o fato é que todo mundo sai ganhando: pernas, bumbum e barriga tonificados (fora os braços, que trabalham de forma isométrica enquanto você segura o guidão), muitas calorias queimadas e fôlego em dia, sem falar na sensação de liberdade e no chega para lá no stress.
O gasto calórico varia de um tipo de bicicleta para outra – de 400 por hora na ergométrica a 700, em média, no spinning. “Para turbinar a atividade recrutando mais fibras musculares e queimando mais calorias, o segredo está na posição do corpo enquanto pedala (em pé ou sentada) e na carga utilizada (ou marcha)”, explica Kátia Casco, fisiologista e educadora física, da academia Curves, em São Paulo. Você também pode variar a velocidade, a inclinação e o tipo de terreno para acrescentar dificuldade do pedal – na areia batida em vez de no calçadão da praia, por exemplo, o exercício fica mais puxado.
Patinar é tudo de bom
Calce os seus e saia deslizando pela rua, pelo parque ou pelo calçadão para malhar para valer pernas, bumbum e toda a musculatura do abdômen, além de desafiar o equilíbrio, a coordenação e a coragem para se aventurar sem medo de cair no chão. “Braços e ombros garantem estabilidade, por isso também são trabalhados”, explica o professor Ed de Oliveira, da escola de patinação Patins Brasil, em São Paulo. Uma hora de patinação chega a torrar 600 calorias e é um ótimo exercício aeróbico. O melhor: sem impacto nas articulações.
Velozes e furiosas
Imagine reunir numa modalidade os benefícios de correr e andar de patins. O roller derby, esporte pouco conhecido por aqui, mas que surgiu nos Estados Unidos nos anos 1930 e está voltando com tudo, é isso mesmo: uma espécie de corrida (derby) sobre patins (roller).
Nele, o equipamento usado é aquele tradicional, com quatro rodinhas (duas na frente e duas atrás), e a finalidade é a competição entre duas equipes. “Cada time tem cinco jogadoras, sendo uma atacante (jammer) e quatro bloqueadoras (blockers), que correm numa pista oval que pode ser plana ou inclinada”, explica Lara Raineri, membro da liga Gray City Rebels, em São Paulo.
As atacantes fazem um ponto para cada adversária que ultrapassam correndo. Sim, o roller derby é conhecido pelos tombos e trombadas homéricas, mas mesmo assim as garotas amam – no Brasil, é exclusivamente feminino. Como na prática de patins comum, o trabalho de pernas, bumbum e barriga é forte, e cada hora de atividade chega a detonar 500 calorias. Sem falar que você exercita a agilidade, o equilíbrio, a coragem, a competitividade…
Patinete da moda
O trikke, essa espécie de patinete articulado com três rodas não tem motor nem pedal e só depende da movimentação do corpo para um lado e para o outro (mais ou menos como se você estivesse esquiando) para sair do lugar e atingir até 30 quilômetros por hora no plano. “Com um pouco mais de treinamento e força nos músculos, é possível se deslocar em subidas com inclinação pequena”, fala Emerson Calvo, diretor comercial da Trikke no Brasil, e praticante da modalidade.
Parece brincadeira – e é! -, mas também é um exercício e tanto. “Pilotar o equipamento trabalha o corpo inteiro, principalmente os músculos da frente e de trás das coxas, glúteos e panturrilha, além de braços e abdômen para se equilibra e determinar a direção do deslocamento”, fala Rodrigo Assi, treinador do CORE 360o, programa de treinamento funcional da Body Systems.
Resultado: até 500 calorias a menos em uma hora de atividade, fora o treino de equilíbrio, coordenação, concentração, agilidade, força e percepção de espaço. Se você curte velocidade e vento no rosto e estava procurando um jeito de malhar e se divertir como nos tempos de criança, vai amar.