Qual a diferença entre perna estendida x perna flexionada no glúteo na polia?
Descubra como cada posição da perna muda a ativação do glúteo
O glúteo na polia é um dos exercícios mais versáteis para trabalhar os músculos do bumbum. Mas uma dúvida comum é: afinal, qual a diferença entre realizar o movimento com a perna estendida e com a perna flexionada? As duas variações ativam o glúteo, porém de formas diferentes e com ênfases distintas nas fibras musculares.
Além disso, como reforça o especialista em treinamento da Bio Ritmo, André Felipe: “Sob a supervisão de profissionais qualificados, garantindo que a técnica esteja correta e que você receba orientações personalizadas, você estará a caminho de um bumbum mais firme e tonificado.”
Perna estendida
Quando o exercício é feito com a perna estendida, o movimento tende a recrutar principalmente o glúteo máximo, que é o maior e mais potente músculo da região. A perna esticada aumenta a amplitude e exige mais da extensão do quadril, o que favorece maior ativação muscular.
Estudos publicados no Journal of Applied Biomechanics mostram que exercícios de extensão do quadril com amplitude maior geram maior recrutamento de fibras do glúteo máximo, especialmente quando há resistência elástica ou por cabo, como na polia.
É uma variação excelente para quem busca hipertrofia, aumento de potência e desenvolvimento do “arredondado” do glúteo.
Perna flexionada
Já o movimento com a perna flexionada reduz a amplitude, mas aumenta o foco no glúteo médio, responsável por dar sustentação ao quadril, aumentar a estabilidade e definir a lateral do bumbum.
Pesquisas do International Journal of Sports Physical Therapy mostram que variações que reduzem a alavanca (como flexionar o joelho) aumentam a estabilidade pélvica, fazendo o glúteo médio trabalhar mais para manter o quadril alinhado durante o movimento.
É a melhor opção para quem quer melhorar postura, diminuir desníveis no quadril, aumentar estabilidade para agachamentos e evitar valgo do joelho.
Qual escolher?
As duas variações são eficientes, mas cada uma gera estímulos diferentes. Por isso, vale alternar as execuções dentro da semana de treino ou até na mesma sessão, dependendo do objetivo.
No fim, o segredo está na execução correta, no controle do tronco e na progressão gradual de carga para evitar compensações na lombar.





