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Como o CBD pode revolucionar sua rotina de treinos físicos

Diante das propriedades ansiolíticas, antidepressivas, anti-inflamatórias, entre outras, a substância se tornou uma alternativa aos suplementos tradicionais

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 17h35 - Publicado em 7 jun 2024, 16h00

Não é de hoje que os benefícios do CBD para a saúde vieram à tona através de estudos científicos. Assim, além de auxiliar com dores musculares, problemas emocionais, compulsão alimentar e tantas outras questões, os efeitos do uso da cannabis para treinar também se tornaram tema de pesquisas nos últimos tempos.

Produtos como creatina, whey protein, cafeína e pré-treinos diversos costumam ser muito buscados por quem quer manter os exercícios físicos em dia, por melhorarem a performance corporal e a qualidade de vida. No entanto, também foi constatado que o CBD também pode ser utilizado para essa finalidade.

É o que explicam Ana Júlia Kiss, CEO e fundadora da Humora, e Jessica Palmieri Durand, médica pós-graduada em Medicina Esportiva e prescritora de cannabis.

“Diversas evidências mostram as propriedades benéficas do CBD – ansiolíticas, antidepressivas, anti-inflamatórias, antioxidantes e analgésicas – sendo uma potencial estratégia de recuperação da fadiga, dor e danos musculares relacionados ao esforço físico, trazendo também mais foco e concentração durante a prática esportiva. Além disso, por seu papel na melhora da qualidade do sono, que é vital para uma adequada restauração física e mental, o CBD exerce mais um efeito indireto no rendimento esportivo”, aponta a médica.

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“Em meio aos meus estudos no universo canábico, percebi que a cannabis pode melhorar a fadiga muscular e até dar energia. Muitos países estão avançando com esse uso, acho importante trazer o debate para o Brasil”, complementa a CEO. E ela não é a única que pensa isso.

Cannabis para treinar: os benefícios para atletas

De acordo com a pesquisa “Cannabis e Esportes”, realizada pela startup brasileira Kaya Mind, mais de 827 mil atletas no Brasil podem se beneficiar do tratamento com produtos à base de cannabis.

“O CBD tem despertado interesse devido às suas propriedades potencialmente benéficas, pois pode oferecer suporte ao sistema endocanabinóide, auxiliar no relaxamento e estimular ciclos de sono mais saudáveis. O que permite uma melhor resposta à dor e inflamação, resultando em uma recuperação mais rápida. Além disso, a cannabis auxilia na concentração durante os treinos e competições de forma saudável e natural”, comenta Ana.

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Ainda de acordo com o relatório da Kaya Mind, diversos estudos realizados ao longo dos anos têm demonstrado o potencial terapêutico do CBD, sendo uma substância capaz de exercer diversos efeitos fisiológicos e bioquímicos, apresentando potencial para beneficiar atletas em suas performances esportivas. Entre os atletas renomados que adotam o uso da substância em suas rotinas estão Pedro Barros, skatista de renome internacional, Daniel Chaves, maratonista, Bruno Soares, tenista, e Megan Rapinoe, jogadora de futebol. Eles defendem o uso do CBD no combate à ansiedade, dores e outros desconfortos que possam surgir durante a prática esportiva.

É importante destacar que a Agência Mundial Antidoping (WADA), em 2018, excluiu o canabidiol (CBD) da lista de substâncias proibidas, e em muitos outros países, a substância está sendo adotada para auxiliar os atletas durante as competições. “Então, atletas, não se esqueçam de explorar o potencial dessas opções naturais, mas lembrem-se de sempre jogar dentro das regras e buscar orientação antes de dar o próximo passo”, aponta a CEO.

“Seja no pré-treino, melhorando o desempenho cognitivo e aliviando a tensão e o estresse acumulado nas articulações e grupos musculares, ou no pós-treino, trazendo alívio das dores e otimizando a recuperação muscular, o CBD pode ser considerado o suplemento esportivo mais em pauta nos últimos tempos. E, se utilizarmos outras substâncias, como fitoterápicos, que também têm efeitos funcionais na dor, inflamação e aumento de energia, com certeza os benefícios vão ser potencializados, deixando a prática do exercício físico ainda mais leve e fluida”, conclui a médica.

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