Você com certeza conhece o coeficiente de inteligência, o famoso QI, que mede as capacidades cognitivas de uma pessoa. Mas já parou para pensar em qual seria o “QI” fitness dos seus músculos? Uma máquina desenvolvida por cientistas britânicos em 2013 permite fazer essa análise. E o melhor: ela acaba de chegar ao Brasil.
Em julho de 2017, o médico endocrinologista Flávio Cadegiani, proprietário da clínica Corpometria, em Brasília (DF), levou para a capital federal uma nova versão do FitQuest, bem mais moderna e eficiente que a criada em 2013. Somos a primeira nação do Hemisfério Sul a receber o aparelho que faz sucesso no preparo de atletas profissionais em países como Inglaterra e Alemanha. “É o único método respaldado cientificamente no mundo para avaliar todos os aspectos da performance”, destaca o especialista.
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A convite da Corpometria, BOA FORMA foi até o Distrito Federal conhecer em primeira mão a máquina. E é impressionante: em apenas quatro minutos e com alguns movimentos simples, dá para saber como está o desempenho muscular do corpo inteiro em termos de força, resistência, agilidade, impulsão, equilíbrio e condicionamento. “Muitas mulheres acham que estão superbem de membros inferiores porque as pernas estão com um formato legal. Mas como está a qualidade desses músculos?”, questiona Cadegiani. É aí que entra o FitQuest.
QI fitness é para todo mundo
Não são só atletas de alto rendimento que podem usufruir da tecnologia – os iniciantes também têm vantagens. “Quem está começando a se exercitar consegue avaliar a resposta aos treinamentos”, diz o médico. Os resultados, aliás, servem de motivação para quem está em busca de uma vida ativa. “Mais da metade dos sedentários que fizeram o teste começaram a treinar, porque se empolgaram”, observa o endocrinologista.
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O objetivo de cada um será determinante na avaliação do procedimento. Corredoras com falta de potência no músculo, por exemplo, devem focar o treino para conquistarem boas notas nos quesitos explosão e agilidade. “Já quem faz crossfit precisa buscar uma boa avaliação em tudo, já que a modalidade exige vários tipos de habilidade”, comenta Flávio.
E a ideia não é fazer o processo apenas uma vez. É necessário repeti-lo periodicamente para acompanhar a evolução da performance. A frequência com que isso acontece também varia de acordo a meta. “Se o paciente não tem objetivos específicos, o ideal é fazer o exame uma vez ao ano, como rotina”, orienta o médico. No caso de atletas ou até obesos, o intervalo será maior.
Como ter acesso ao FitQuest?
A Corpometria é o único estabelecimento do país que conta com o aparelho que mede o “QI” Fitness. Por enquanto, apenas clientes da clínica – com especialistas de várias áreas, como nutrição e medicina do esporte – têm acesso a ele. Mas a ideia é que, ainda em setembro deste ano, qualquer um possa ir a Brasília para conhecer o FitQuest. O valor do exame será de R$ 200.
BF testou!
“Se o FitQuest analisasse capacidade de autocrítica, eu tiraria a nota máxima, sem dúvida. Quando chegou a hora de fazer o exame, estava certa de que iria mal em todos os aspectos. Mas não foi o que aconteceu. Depois de inserir meus dados na máquina (nome, idade, sexo, peso e altura), começaram os testes:
- Primeiro, foi feita a avaliação do meu equilíbrio. Eu tinha que manter um alvo no centro do círculo me equilibrando em uma das pernas;
- Em seguida, foi a hora de avaliar força e resistência dos membros superiores a partir de flexões de braço. Enquanto eu fazia, o Dr. Flávio me pedia para acelerar o máximo que desse sem perder o ritmo;
- O terceiro passo foi dar dois saltos sobre a plataforma para análise de impulso;
- A etapa seguinte foi a agilidade. Durante 30 segundos executei a chamada corrida estacionária (passos curtos e rápidos no mesmo lugar);
- Por último, segurando em duas barras laterais, o FitQuest avaliou minha capacidade cardiovascular a partir do tempo que levei para retornar à frequência cardíaca normal.
Os resultados surpreenderam a mim e ao médico. Meu coeficiente fitness (QF) foi 109, o que significa que estou 9% acima da média das mulheres da minha idade. Aliás, fiquei acima da média em quase todos os aspectos avaliados (#orgulho). Minha melhor nota foi na resistência dos membros superiores – mesmo com a pressão, não deixei o ritmo das flexões cair . As áreas que ainda preciso melhorar são o equilíbrio, a agilidade das pernas e a força dos braços. Segundo o Dr. Flávio, praticar pilates, fazer tiros de corrida e pegar mais pesado na musculação são algumas atitudes que podem me ajudar a chegar lá. Na próxima ida à academia, vou levar tudo isso para meu professor e espero que, se houver oportunidade de me examinar no FitQuest de novo, eu atinja resultados ainda melhores. Dessa vez, com certeza estarei mais confiante” – Luiza Monteiro, repórter do site.
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