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Ombro congelado: sintomas, causas e como evitar

Sedentarismo faz parte dos fatores de risco da capsulite adesiva, conhecida popularmente como ombro congelado

Por Juliany Rodrigues
30 jul 2024, 14h00 • Atualizado em 21 out 2024, 17h32
mulher segurando o ombro com dor
Veja os fatores de risco do ombro congelado | (8photo/Freepik)
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  • O ombro congelado, também chamado de capsulite adesiva, é uma condição comum principalmente entre as pessoas entre 40 e 60 anos. Ela acontece devido à uma inflamação na cápsula, estrutura que reveste a articulação do ombro e é fundamental para a estabilidade e o movimento dessa região.

    Quais os sintomas de ombro congelado?

    No geral, existem três fases da capsulite adesiva. Na primeira, a pessoa sente uma dor intensa, que costuma piorar durante a noite e atrapalhar o sono, e problemas para a realização de movimentos do dia a dia, por exemplo, levantar o braço.

    “Essa dor pode irradiar para o braço”, afirma o Dr. Wander Ama, ortopedista e médico de esporte.

    Na segunda fase, há um comprometimento maior da amplitude de movimento do ombro, trazendo uma rigidez significativa e a sensação de congelamento.

    “A redução progressiva da amplitude de movimento é um dos sinais mais evidentes dessa condição”, destaca ele.

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    Na terceira fase, o ombro vai, aos poucos, voltando ao normal, com a dor e a rigidez diminuindo gradualmente.

    De acordo com o ortopedista, ao notar os sintomas, é fundamental buscar ajuda médica, para receber o diagnóstico e o tratamento adequados e minimizar os impactos da capsulite adesiva na qualidade de vida.

    “Não ignore esses sintomas. Procurar um médico cedo pode fazer toda a diferença”, alerta.

    Por que isso acontece?

    As causas do ombro congelado são variadas e incluem desde a imobilização prolongada após cirurgias, lesões até doenças sistêmicas.

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    Pacientes com diabetes têm um risco significativamente maior de desenvolver a capsulite adesiva”, conta Ama.

    Sedentarismo e outras condições endócrinas e metabólicas, como hipertireoidismo e hipotireoidismo, também estão entre os fatores de risco desse problema.

    Como é o diagnóstico?

    O diagnóstico envolve uma avaliação completa do histórico médico do paciente e o exame físico. “Testamos a mobilidade e a força do ombro, e utilizamos exames de imagem, por exemplo, ressonância magnética e ultrassonografia, para avaliar a estrutura interna”, completa.

    Como é o tratamento?

    Inicialmente, para tratar o ombro congelado, podem ser prescritos analgésicos e anti-inflamatórios, que ajudam a aliviar a dor, assim como injeções de corticosteroides. A aplicação de compressas quentes e frias também pode contribuir para combater a inflamação.

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    A fisioterapia é uma grande aliada para a recuperação, segundo o Dr. Wander Ama. “Exercícios de alongamento e técnicas de mobilização favorecem a restauração da amplitude de movimento. A adesão ao tratamento fisioterapêutico é indispensável para o sucesso do tratamento”, garante.

    Em quadros mais graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.

    Como evitar ombro congelado?

    Para prevenir o ombro congelado, é preciso adotar um estilo de vida saudável, com prática regular de atividade física, dieta balanceada e controle adequado de doenças crônicas como a diabetes.

    “Movimentar o ombro gentilmente sempre que possível e realizar técnicas de relaxamento, por exemplo, yoga ou meditação, são medidas indicadas”, diz Ama.

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    A ergonomia no local de trabalho também não deve ser esquecida, mantendo sempre uma boa postura e evitando ficar muito tempo em uma única posição.

    “Reconhecer os fatores de risco e procurar orientação médica são cuidados essenciais para a prevenção e o manejo eficaz”, conclui o médico do esporte.

     

     

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