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Entenda o papel do estrogênio na saúde feminina: funções e impactos

Conheça as principais funções do hormônio no corpo feminino

Por Juliany Rodrigues
28 mar 2025, 16h00 • Atualizado em 31 mar 2025, 09h55
Pessoa segurando um modelo de útero
 (atlascompany/Freepik)
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  • O estrogênio consiste em um dos hormônios femininos mais importantes e desempenha diversas funções no organismo. Ele é produzido principalmente nos ovários, mas também é sintetizado nas glândulas suprarrenais e nos tecidos adiposos.

    Além de regular o sistema reprodutivo, esse hormônio atua na manutenção dos ossos, na saúde cardiovascular e no funcionamento do metabolismo como um todo e em vários outros processos fisiológicos. Continue a leitura para entender mais sobre como influencia a saúde da mulher.

    Como o estrogênio influencia a saúde da mulher?

    No corpo feminino, o estrogênio influencia principalmente o desenvolvimentos de mamas e dos pelos, a maturação dos órgãos sexuais, a distribuição da gordura, a regulação do ciclo menstrual, a preservação dos ossos e até mesmo a saúde mental.

    Vale lembrar que é durante a puberdade que a produção desse hormônio aumenta significativamente, o que leva a uma série de transformações físicas e hormonais.

    1. Desenvolvimento das mamas e dos pelos

    O estrogênio é o responsável pelo crescimento das glândulas mamárias e pelo aumento do tamanho das mamas durante a puberdade. O hormônio também está associado ao desenvolvimento de pelos nas axilas e na região pubiana.

    2. Maturação dos órgãos sexuais

    Durante a puberdade, o estrogênio age na maturação de órgãos como ovários, útero e vagina, preparando-os para uma eventual gravidez. Ele ajuda, por exemplo, a deixar a vagina mais elástica e lubrificada, o que é importante para a atividade sexual.

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    3. Distribuição da gordura corporal

    O estrogênio favorece o acúmulo de gordura em áreas específicas do corpo, especialmente nas coxas, nos quadris e no bumbum.

    “Esse hormônio possui interação com receptores em tecidos adiposos. Isso favorece a deposição de gordura em regiões de quadris e coxas, promovendo um padrão de distribuição ginecoide, característico do sexo feminino, que auxilia na reserva energética para gestação e amamentação”, explica a Dra. Ana Cristina Souza, ginecologista especialista em reprodução humana.

    “Na menopausa, com a queda brusca do estrogênio, é possível perceber um período de redistribuição da gordura, que fica mais concentrada na área do abdômen. Isso aumenta risco de problemas cardiovasculares, de inflamação crônica e de diabetes tipo 2”, completa o Dr. Vinícius Bassega, ginecologista e obstetra.

    4. Regulação do ciclo menstrual

    O estrogênio controla o crescimento e o espessamento do endométrio, tecido que reveste o útero e descama durante a menstruação caso não haja a fecundação. Além disso, o hormônio atua na liberação de um óvulo maduro pelo ovário.

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    5. Preservação dos ossos

    O estrogênio desempenha um papel fundamental na preservação da saúde óssea. Isso porque auxilia na absorção e na retenção de cálcio dentro dos ossos, o que é indispensável para manter a densidade dessas estruturas e evitar problemas como a osteoporose.

    “Ele também inibe a atividade dos osteoclastos, células responsáveis pela degradação do osso”, afirma a médica.

    6. Saúde mental e emoções

    O estrogênio promove a regulação do humor e da libido no corpo feminino, pois está diretamente ligado a neurotransmissores associados à sensação de bem-estar, como a serotonina e a endorfina.

    A queda nos níveis desse hormônio, que acontece, por exemplo, na menopausa, no pós-parto e na TPM, pode desencadear sintomas como irritabilidade, ansiedade e tristeza.

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    “Nós sabemos que o estrogênio tem um impacto grande na saúde mental feminina por estar associado à regulação do humor e também por influenciar a atividade de neurotransmissores ligados ao equilíbrio emocional”, destaca Bassega.

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