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Ludmilla e Brunna Gonçalves iniciam processo para engravidar

Médico especialista em reprodução humana fala sobre as opções para os casais homoafetivos femininos. Confira!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h34 - Publicado em 7 nov 2023, 14h42

A cantora Ludmilla e sua esposa, a bailarina Brunna Gonçalves, revelaram que estão passando por um processo de fertilização para conseguir engravidar e realizar o sonho de serem mães.  “A gente começou a fertilização, que é um processo longo, que tem várias etapas, que é delicado, e nós estamos ainda na etapa dos exames. Então, assim, está tudo muito no início, mas eu resolvi vir aqui falar tudo para vocês para não ficar um ‘disse me disse’, né?”, contou Brunna, nos Stories do Instagram.

“Podem ficar tranquilos que, quando eu estiver grávida, eu vou vir falar com vocês, até porque não tem como esconder isso. Estou muito feliz e ansiosa, porque é um grande sonho meu e da Lud há muito tempo”, completou.

Veja:

CONHEÇA AS OPÇÕES

Segundo o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Clínica Mater Prime, a reprodução assistida de casais homoafetivos é legal no Brasil desde 2015 graças à uma resolução do Conselho Federal de Medicina. “Especialmente devido à burocracia no processo de adoção, a busca desse público por clínicas de reprodução humana tem aumentado muito nos últimos anos”, afirma.

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O médico aponta que, no caso de casais homoafetivos do sexo feminino, o processo de reprodução assistida é mais simples do que o de casais masculinos, uma vez que apenas é necessária a doação do sêmen, que, assim como a doação do óvulo, é realizada de forma anônima por meio de bancos do material. “Com o sêmen, o casal pode optar por dois métodos: a fertilização in vitro (FIV) ou a inseminação intrauterina (IU)”, detalha.

FERTILIZAÇÃO IN VITRO X INSEMINAÇÃO INTRAUTERINA

Na fertilização in vitro, o óvulo é fecundado em laboratório e inserido no interior do útero de uma das integrantes do casal. “Após cerca de 15 dias, já é possível verificar o sucesso do procedimento”, diz. De acordo com o Dr. Rodrigo, nesse procedimento, ainda existe a possibilidade de uma gestação compartilhada (uma das mulheres cedo o óvulo e a outra fica responsável por gestar o bebê).

Já na inseminação intrauterina, popularmente conhecida como inseminação artificial, o espermatozoide doado é inserido na cavidade do útero durante o período de ovulação da mulher para que a fecundação ocorra naturalmente. “Em alguns casos, é necessário que a ovulação seja previamente estimulada por meio de tratamento medicamentoso“.

Para finalizar, o especialista enfatiza que a decisão pela reprodução assistida e a escolha da técnica diz respeito apenas ao casal. “Elas devem discutir profundamente todas as questões que envolvem o tratamento com o médico”.

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