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Lipedema: como a atividade física melhora a qualidade de vida das pacientes

Os exercícios para quem tem a doença ajudam a diminuir os sintomas dessa condição que afeta especialmente as pernas

Por Maraísa Bueno
Atualizado em 4 set 2025, 11h28 - Publicado em 3 set 2025, 12h00
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Atividades físicas ajudam - e muito - a melhorar a qualidade de vida de quem tem lipedema (./Freepik)
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O lipedema é uma doença, que provoca o acúmulo anormal e desproporcional de gordura, principalmente nos membros inferiores, como coxas, pernas e, em alguns casos, nos braços. Muitas questões envolvem a doença e, entre elas, se ela possui ou não cura

Pesquisas mostram que, no Brasil, cerca de 12,3% das mulheres já apresentaram sintomas compatíveis com o lipedema. Mas, o que muitos acham, a doença não possui ligação com sobrepeso ou obesidade.

Ainda que não haja uma cura definitiva para o lipedema, as atividades físicas são capazes de contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas que vivem com esse quadro.

“O tratamento pode ser cirúrgico em 20% dos casos, mas ele é sempre clínico e conservador. Então, ele envolve hábitos de vida, tanto alimentação anti-inflamatória, quanto atividade física, gestão do sono e estresse, tudo relacionado à vida saudável, é o que faz com que não se desenvolva e, quando isso acontece, não deixamos ele progredir”, explica a Dra. Heloise Manfrum, cirurgiã plástica e autora do livro  “Lipedema: uma abordagem além da superfície”.

Benefícios das atividades físicas para quem tem lipedema

  • Redução do inchaço

Os exercícios podem promover a circulação sanguínea e linfática, o que ajuda a reduzir o inchaço característico do lipedema.

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  • Alívio da dor

Muitos pacientes relatam que a prática regular de exercícios ajuda a aliviar a dor nas pernas associada ao lipedema.

  • Melhora na mobilidade

Fortalecimento e alongamento podem melhorar a mobilidade e a flexibilidade, tornando mais fácil realizar atividades diárias.

  • Apoio emocional
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A atividade física pode proporcionar uma sensação de realização e bem-estar, ajudando os pacientes a enfrentar os desafios emocionais do lipedema.

“A atividade física é uma parte crucial do tratamento do lipedema. Os exercícios podem melhorar a circulação, fortalecer os músculos e contribuir para a redução do inchaço e da dor”, aponta o cirurgião plástico João Bragagnollo.

“É importante que os pacientes trabalhem com profissionais de saúde para desenvolver um programa de exercícios adequado às suas necessidades e limitações específicas. Com o acompanhamento adequado, os exercícios podem ser um aliado valioso no tratamento do lipedema.”, completa o profissional.

Melhores atividades para quem tem lipedema:

1

Caminhadas

A caminhada é uma atividade de baixo impacto que pode melhorar a circulação e o condicionamento físico. Comece com caminhadas curtas e aumente gradualmente a distância.

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2

Natação

A natação é uma excelente escolha para pacientes com lipedema, pois é suave para as articulações e proporciona uma resistência suave.

3

Ioga

A ioga enfatiza o alongamento e o fortalecimento do corpo, o que pode ser benéfico para o lipedema. Procure aulas de ioga adaptadas às suas necessidades.

4
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Exercícios de resistência

Incluir exercícios de resistência com pesos leves pode ajudar a fortalecer os músculos, proporcionando suporte adicional às pernas.

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Dicas importantes

  • Consulte um profissional de saúde ou fisioterapeuta antes de iniciar um novo programa de exercícios, especialmente se você tem lipedema.
  • Comece lentamente e aumente a intensidade gradualmente. O respeito pelos limites do seu corpo é fundamental.
  • Use roupas como meias de compressão durante o exercício, se recomendado pelo seu médico.

Vale ressaltar que o tratamento é sempre individualizado, envolvendo todas as essas mudanças no estilo de vida. Além dos hábitos já citados pela Dra. Heloise, a Cirurgiã vascular, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) Dra. Aline complementa sobre o uso de roupas de compressão, algo muito importante: 

“Elas ajudam a reduzir o inchaço e o desconforto, principalmente ao final do dia, além de ter papel importante na melhora inflamatória da gordura. Além disso, alguns medicamentos podem ser utilizados para melhorar a microcirculação, controlar a inflamação e aliviar os sintomas”, finaliza. 

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