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Cirurgia de retirada de amígdalas: como funciona e quando é necessária

Saiba como é realizado o procedimento e quais cuidados ter na recuperação

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 17h41 - Publicado em 30 jan 2024, 17h00

Localizadas no começo da garganta, as amígdalas fazem parte do sistema imunológico do nosso corpo. Quando vírus ou bactérias entram em contato com elas durante a respiração, são enviados sinais ao organismo para estimular a produção de anticorpos.

No entanto, por mais importante que pareçam ser, segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, não existem evidências de que as amígdalas e adenoides sejam relevantes após os três anos de idade.

O Dr. André Freire Kobayashi, otorrinolaringologista na Clínica Dolci, garante que a remoção dessas estruturas não compromete o funcionamento do sistema imunológico e não faz mal à saúde.

“As amígdalas são extremamente importantes para bebês e crianças pequenas, que ainda não desenvolveram por completo o seu sistema imune. Mas, após essa fase, se a pessoa começa a ter diversos casos de amigdalite e aumento destes órgãos, a cirurgia de remoção pode ser indicada”, destaca.

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As adenoides, mais conhecidas como “carne esponjosa”, ficam em uma região próxima, entre o nariz e a garganta, e também desempenham um papel parecido. A remoção delas pode ser feita em conjunto com a das amígdalas.

QUANDO ELA É NECESSÁRIA?

A cirurgia é indicada para pacientes que apresentam hipertrofia das amígdalas, ou seja, o aumento do órgão, que pode causar problemas para respirar, engolir, alterações na voz, ronco e apneia.

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Além disso, o procedimento também é recomendado para pessoas que têm infecções frequentes nas amígdalas e para aquelas que não respondem adequadamente aos medicamentos em quadros de amigdalite aguda.

COMO É FEITA?

“A cirurgia costuma ser muito rápida e segura, podendo ser feita entre 30 minutos e 1 hora. Conforme os exames que são realizados, nós definimos se as amígdalas serão removidas completamente ou apenas parcialmente, de acordo com o diagnóstico. O procedimento é feito com anestesia geral e não deixa nenhum tipo de cicatriz, já que é realizado pela boca, onde o otorrino faz um corte pequeno para retirar a amígdala”, explica Kobayashi.

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Apesar de ser uma cirurgia simples e rápida, a recuperação pode levar aproximadamente duas semanas e exige diversas precauções, entre elas

“Os pontos costumam cair de forma natural em torno de uma semana”, finaliza o médico.

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