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Estudo indica jejum intermitente como aliado da perda de gordura

Mesmo polêmico, o jejum intermitente se mostra eficiente também para baixar a pressão arterial e os níveis de
 colesterol ruim

Por Manuela Biz e Eliane Contreras
Atualizado em 21 out 2024, 17h28 - Publicado em 5 ago 2018, 06h31
jejum intermitente
 (a_namenko/Thinkstock/Getty Images)
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Ficar de 12 a 18 horas sem comer nada, contando
 com as horas de sono, é uma estratégia de perda
 de peso considerada polêmica. Mas, a cada nova
 pesquisa, a eficiência do jejum intermitente vai
 sendo confirmada. Em um estudo recente da
 Universidade de Surrey, na Inglaterra, os voluntários 
que apostaram no método para reduzir 5% do 
excesso de gordura corporal por questões de saúde 
atingiram o objetivo duas semanas antes do que aqueles
que optaram por restringir o consumo de calorias.

E, como 
anteciparam o jantar para antes das 8 da noite para completar o 
tempo mínimo de jejum até o café da manhã do dia seguinte, eles
 apresentaram benefícios extras: a pressão arterial e os níveis de
 colesterol ruim foram reduzidos sem nenhum outro cuidado.

“Comer e dormir
 em seguida aumenta o risco de moléculas de gordura, proteína e carboidrato não metabolizadas corretamente pelo organismo irem parar na corrente sanguínea”, explica o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Conclusão: só pelo fato de estimular o hábito de fazer a última refeição mais cedo, já vale a pena experimentar o método e, claro, avaliar como seu corpo responde.

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