
Muitos casais vivem o mito de serem a “metade da laranja” um do outro, o que por séculos nos levou a buscar a completude e a felicidade em um par, uma expectativa que mexe com o emocional de ambos e está fadada ao fracasso, pois não existe ninguém no mundo capaz de satisfazer todas as nossas necessidades.
Preservar a individualidade dentro da conjugalidade tem um papel fundamental que contribui para a saúde da relação. O indivíduo que cuida de si, torna-se mais realizado, enriquece o próprio repertório e evita a codependência, sendo um motor para a atratividade e a admiração dentro da relação.
Para isso, é preciso criar um ambiente seguro, onde exista respeito, confiança e compreensão para que cada um se desenvolva dentro de suas necessidades.
“O verdadeiro amor está em deixar o outro ser”, este é um grande ensinamento e desprendimento do amor. Poder ser quem você é COM o outro e não PARA o outro.
Lembrando que a atração e o desejo são alimentados pela novidade e pela independência. Quando os parceiros investem em suas próprias vidas e interesses, em suas necessidades emocionais e físicas, eles trazem novas experiências e perspectivas para o relacionamento, mantendo a “chama acesa”, melhorando a intimidade e a conexão.
Como você cultiva sua individualidade na relação?