Num mundo onde as expectativas e cobranças em relação às mulheres parecem se multiplicar a cada dia, é necessário lembrar que somos seres de infinitas dualidades.
Convivemos com a força e a delicadeza, a racionalidade e a emoção, a determinação e a vulnerabilidade. É uma jornada complexa, marcada por desafios constantes e expectativas impossíveis de serem completamente atendidas.
A mulher moderna enfrenta uma série de contradições e exigências, todas impostas por uma sociedade que muitas vezes parece determinada a mantê-la num estado de constante inadequação. Se expressamos nossos sentimentos de forma aberta, somos rotuladas como emotivas demais, frágeis.
Se mantemos a compostura, somos vistas como distantes, frias. Se falamos com veemência, somos chamadas de histéricas; se preferimos o silêncio, somos consideradas desinteressadas, distantes.
Se demonstramos preocupação e afeto, somos taxadas de carentes, dependentes; se optamos pela independência, nos apontam como irresponsáveis, egoístas.
Os olhares são infinitos e as expectativas irreais, onde cada passo parece ser julgado com uma precisão impiedosa. Porém, é crucial lembrar que a verdadeira liberdade reside na aceitação de nós mesmas, na celebração de nossa autenticidade. Afinal, será impossível acatar tudo o que é imposto por aí.
Precisamos nos permitir ser quem somos, com todas as nossas contradições e nuances, afinal, não há uma única forma correta de ser mulher, assim como não há uma única forma correta de ser humano.
Neste Dia Internacional da Mulher, devemos nos apoiar e nos valorizar, reconhecendo que a força das mulheres reside na nossa diversidade, na nossa capacidade de enfrentar desafios com resiliência e compaixão.
Ao invés de nos compararmos e competirmos umas com as outras, devemos nos unir em solidariedade e empatia, reconhecendo e celebrando as conquistas e os desafios de cada uma.
A verdadeira sororidade não está em diminuir as outras para nos sentirmos superiores, mas sim em elevar umas às outras, reconhecendo e valorizando as contribuições únicas que cada uma traz para o mundo.
Somente através do respeito mútuo e da valorização da diversidade podemos construir uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todas as mulheres possam florescer plenamente, sem medo de serem julgadas ou diminuídas. Juntas, podemos superar qualquer desafio e construir um mundo onde todas as mulheres possam ser verdadeiramente livres para serem quem são.
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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)
Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @psi.priscilaconte Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3