A dor do fim
A vida é uma eterna jornada de fins e recomeços, onde constantemente nos encontramos no meio desse movimento perdidos, tentando equilibrar a incerteza do que está por vir com a familiaridade do que deixamos para trás. Essa jornada é cheia de altos e baixos, e a força muitas vezes emerge da nossa própria vulnerabilidade.
Quando nos vemos diante de um fim, pode ser tentador resistir, e nos agarrarmos ao conforto do que já conhecemos, mesmo que este já não nos sirva mais.
Porém, para que algo novo possa entrar, é preciso abrir mão e deixar ir aquilo que já não queremos mais. É como limpar o quadro-negro da vida para dar lugar a novas experiências, novas oportunidades de crescimento e aprendizado. E abrir esse espaço não é fácil!
É preciso muita coragem para enfrentar esses momentos de término. É preciso coragem para reconhecer quando algo não está mais alinhado com quem somos ou quem queremos nos tornar, mas é essa mesma coragem que nos permite abrir as portas para novos começos.
E o maior acolhimento para esse momento desafiador vem em reconhecer que a nossa força está em permitir ser vulnerável, em aceitar que nem sempre temos todas as respostas e que está tudo bem não ter tudo planejado.
Parte dessa jornada envolve aprender a expor nossos sentimentos para as pessoas certas, encontrar aquelas que nos apoiam incondicionalmente, que nos aceitam com todas as nossas imperfeições e que nos ajudam a crescer. Essas pessoas são nossa rede de apoio, nossos pilares nos momentos de tempestade.
Cada fim é único e, muitas vezes, doloroso. Pode haver tristeza, arrependimento, até mesmo raiva. Mas é importante lembrar que, mesmo no meio da escuridão, há sempre uma luz no fim do túnel.
A dor do fim é temporária, e pode servir de combustível para gerar uma transformação pessoal. Afinal, são nesses momentos de ruptura que podemos reconstruir, reinventar e nos tornar uma nova versão de nós mesmos.
Ter ferramentas para lidar com esses sentimentos é essencial para ultrapassar essa jornada com mais leveza. Seja através da terapia, da meditação, dos esportes, da arte ou de qualquer outra forma de autoexpressão, é importante encontrar maneiras saudáveis de processar todas as emoções e aprender com elas.
Cada lágrima derramada, cada sorriso conquistado, cada passo dado em direção à cura nos aproxima um pouco mais da pessoa que queremos ser.
Então, enquanto enfrentamos os términos, os recomeços e os fins de ciclos em nossas vidas, lembremos que estamos em constante evolução. Que cada despedida seja uma oportunidade para crescimento.
Que a força está em nossa vulnerabilidade e que, no final do dia, somos capazes de superar qualquer obstáculo que a vida nos apresente. Porque cada fim é apenas o começo de algo novo e incrível, uma chance de nos reinventarmos e de nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos.
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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)
Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @psi.priscilaconte Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3