O protetor solar fora da validade pode perder sua eficácia, comprometendo a proteção oferecida contra os raios ultravioleta (UV) e aumentando o risco de queimaduras solares, manchas, envelhecimento precoce e câncer de pele. Isso ocorre porque os ingredientes ativos, como os filtros solares químicos ou físicos, podem se degradar ao longo do tempo, tornando o produto menos eficiente.
Um protetor solar vencido pode apresentar mudanças na consistência, na cor e no cheiro, o que indica a deterioração dos componentes e pode causar irritações, alergias e outras reações cutâneas.
Vale lembrar que um filtro solar eficaz deve atender a certos critérios essenciais, como ter um FPS de, no mínimo, 30, para garantir uma proteção adequada contra os raios UVB, que causam queimaduras e podem levar ao câncer de pele, e oferecer proteção contra os raios UVA, que penetram mais profundamente na pele e estão associados ao envelhecimento cutâneo e ao desenvolvimento de câncer. No Brasil, a regulamentação exige que o valor de proteção UVA seja no mínimo 1/3 do FPS. Também é indicado que ele seja resistente à água.
Como aplicar o protetor solar do jeito certo?
A quantidade de protetor solar recomendada é de, aproximadamente, meia colher de chá (ou 2g) para cobrir o rosto e o pescoço adequadamente. Esse valor pode ser ajustado dependendo do tamanho da área.
Além disso, é importante espalhar o produto de maneira uniforme, sem esfregar demais, para evitar que ele se acumule ou saia de algumas áreas, e nunca esquecer da região em torno dos olhos e orelhas.
O protetor deve ser aplicado cerca de 15 a 30 minutos antes da exposição solar para garantir que os ingredientes ativos formem uma barreira protetora e eficaz e deve ser reaplicado a cada duas horas ou após transpiração excessiva, contato com água ou secagem com toalha.
Thiago Martins, biomédico mestre em Medicina Estética. Instagram: @dr.thiagomartins