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Quando falamos sobre exercícios físicos e produção hormonal, o hormônio que logo nos vem à cabeça é a endorfina, que traz a sensação plena de bem estar e dever cumprido. Entretanto, também precisamos lembrar que, no exercício intenso, ocorre liberação do GH, hormônio do crescimento, que nos ajuda a queimar gordura, além da adrenalina, que nos gera vigor e energia. Todas essas liberações hormonais são importantes para realizarmos o exercício com disposição e para que possamos aproveitar seus benefícios.
Além disso, qualquer exercício feito de maneira regular estimula o cérebro a produzir um aminoácido chamado triptofano, que participa da produção de serotonina, famoso hormônio da felicidade. Já a liberação de insulina, que também ocorre durante a movimentação do corpo, é fundamental para a célula gerar energia para o organismo produzir massa muscular.
Outro hormônio que é estimulado de acordo com a intensidade do exercício é o cortisol, o hormônio do estresse. Por isso, é até interessante, logo após se exercitar intensamente, fazer alguma prática de relaxamento, por exemplo, meditação ou alongamento. Temos liberação também da Irisina, hormônio protetor pulmonar.
Vale ressaltar que não tem muita relação entre um exercício específico com qual hormônio liberamos, mas sim a intensidade do exercício que nos faz liberar maior quantidade de hormônio.
Dra. Deborah Beranger, endocrinologista, com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ) e pós-graduação em Terapia Intensiva na Faculdade Redentor/AMIB. Instagram: @deborahberanger
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