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A importância da Vitamina D no pós-Covid

Ela auxilia tanto antes, aumentando a imunidade, como depois da doença. Veja como

Por Larissa Serpa
Atualizado em 21 out 2024, 16h32 - Publicado em 8 out 2021, 12h43

Ela possui funções importantes relacionadas à saúde óssea, principalmente na regulação da concentração de cálcio e fósforo no organismo, além de influenciar na regulação dos sistemas muscular, cardiovascular, nervoso, metabólico e imunológico. Mas como ela age em pacientes que tiveram Covid-19?

“A vitamina D é uma ótima aliada quando o assunto é a imunidade. Ela auxilia na melhora do sistema imune e nos processos de defesa contra infecções, além de ajudar na formação dos glóbulos brancos, que é a primeira linha de defesa da imunidade. Além disso, ela também pode contribuir para a imunidade da pele de forma a auxiliar sua saúde e diminuição de seu nível de inflamação. Algo que fica em alta no pós-covid”, explica Joyce Rodrigues, farmacêutica bioquímica especialista em cosmetologia.

Como a Vitamina D influencia na nossa pele e corpo pós-Covid?

A vitamina D auxilia na renovação das células, dessa forma melhora o processo de elasticidade da pele e faz com que os contornos pareçam mais definidos. Principalmente dentro do pós-Covid, pois nele é como se no organismo acontecesse uma tempestade de citocinas pró-inflamatórias, mas também com altos níveis de cortisol, hormônio do estresse, no corpo encontramos um cenário muito mais sensível e propenso a inflamações. Segundo estudos, a vitamina D auxilia a atenuar respostas inflamatórias, como irritações que comprometem a saúde e aparência da pele.

Qual a melhor forma de garantir o estímulo da vitamina D no corpo?

A vitamina D pode ser estimulada por meio de alimentos, suplementos e, também, da exposição regular ao sol.

“Os raios solares fornecem energia ultravioleta B (UVB), e a pele a utiliza para produzir vitamina D. A pele capta os raios solares, transformando-os na forma ativa da vitamina, em um trabalho conjunto conduzido pelo fígado e pelos rins. A radiação ultravioleta B (UVB) penetra na pele descoberta e converte as moléculas de colesterol 7-hidrocolesterol presentes na região cutânea em pré-vitamina D3, que, por sua vez, se transforma em vitamina D. É indicado que a pessoa tome banho de sol por pelo menos de 15 a 30 minutos por dia”, diz Joyce.

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Muita gente não sabe, mas é sim possível adquirir vitamina D de alimentos. Peixes gordurosos como salmão e truta, por exemplo, são ótimas fontes, sendo que uma porção de 85 gramas de truta fornece 654 UI de vitamina D, que é mais de 100% das necessidades diárias.

Peixes enlatados como atum e sardinha também são fontes, além de ovos e iogurtes.

Já, para os veganos, cogumelos são uma ótima fonte. Uma xícara de cogumelos cremini contém 1110 UI de vitamina D.

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Se você não está conseguindo adquirir a vitamina de forma natural, talvez seja hora de suplementar (sempre com indicação de seu médico ou nutricionista). Abaixo, nós indicamos 3 suplementos (clique na imagem para ser levado à compra).

A importância da Vitamina D no pós-CovidA importância da Vitamina D no pós-CovidA importância da Vitamina D no pós-Covid

 

 

O protetor pode ser um amigo da vitamina D ?

“O protetor solar é indispensável no dia a dia, afinal, ele protege dos raios solares. Mas podemos buscar protetores com tecnologia Pró-D, que permite a síntese máxima de Vitamina D, sem interferir sobre o FPS”, diz Joyce.

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Quais as consequências do excesso de Vitamina D no organismo?

O excesso de vitamina D no corpo pode ocasionar alguns problemas como a formação de cálculos renais, que são as pedras nos rins, calcificação de tecidos, que é o endurecimento de tecidos que devem ser moles e de artérias também, assim como níveis elevados de fósforo e cálcio no sangue. Além disso, podemos perceber alguns sintomas desse excesso, como falta de apetite, aumento de frequência urinária, fraqueza, náuseas e vômitos. “Porém é importante lembrar que uma grande parte da população sofre com níveis baixíssimos de Vitamina D. Para atingir o excesso de vitamina D no corpo, os níveis desse nutriente devem estar acima de 140 mol/L no sangue”, diz Joyce.

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