Alternativa para substituir o açúcar branco, a stevia é um adoçante feito de uma planta natural da América do Sul e América Central chamada Stevia rebaudiana, hoje cultivada principalmente no Paraguai, Quênia, China e Estados Unidos.
Utilizado por muitos anos pelos povos originários latinos, ele se tornou bastante popular porque, além de ter baixas calorias e não ter restrições ao consumo, oferece uma série de benefícios para a saúde.
Saiba, a seguir, mais sobre esse adoçante natural.
Benefícios da stevia
Com poder de adoçar cerca de 300 vezes mais do que o açúcar de mesa, a stevia é um adoçante natural que conquista espaço na alimentação das pessoas por oferecer vários benefícios, a começar pelos baixos índices calóricos. Isso porque, enquanto um sache de açúcar comum, com 6 grama, tem 24 calorias, um de stevia possui 0,81.
Além disso, estudos realizados pela Universidade Nacional de Assunção, no Paraguai, apontaram que ela tem propriedades antioxidante, anti-inflamatória e antibactericida, que proporcionaram uma melhora notável na produção e secreção de insulina em pacientes com diabetes, sendo indicada para eles sem restrições, além de ser benéfica contra hipertensão, problemas renais e até para mesmo no controle das cáries.
Houve, ainda, uma pesquisa publicada no International Journal of Food Science and Technology que confirmou que, durante o processo de extração e purificação do extrato da stevia, os glicosídeos de esteviol não sofrem alterações. Isso, por sua vez, torna o produto seguro para o uso de crianças, grávidas, pessoas com diabetes e da população em geral.
Então não existem contraindicações?
De acordo com a nutricionista Andrea Teixeira Pires, do Rio de Janeiro, a stevia não tem restrições.
“O uso moderado é permitido inclusive para crianças e gestantes, com recomendação de um médico ou nutricionista, pois em geral ambas não são aconselhadas a consumir adoçantes”, ela afirma.
Isso só é possível porque, segundo alguns estudos, a stevia não atravessa a placenta e nem chega a fazer parte do leite materno, sendo eliminada na urina.
Ainda assim, é importante lembrar que ter acompanhamento de um nutricionista durante a gestação e a amamentação é indispensável tanto para a saúde da mãe, quanto do bebê.
Vale alertar ainda que, assim como qualquer outro adoçante, indiretamente ele pode favorecer o ganho de peso, uma vez que o cérebro não interpreta a ingestão de adoçante como a de um doce.
Como consequência, a falta de glicose pode estimular a produção de neurotransmissores que aumentam a vontade de comer bolos, bombons e guloseimas, levando ao ganho de peso.
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