Ao falarmos de alimentação, dietas e vida saudável, é impossível não falarmos sobre gorduras boas e gorduras ruins. E, como você pode imaginar, uma é mais saudável e necessária do que a outra.
O QUE SÃO GORDURAS BOAS E GORDURAS RUINS
“Apesar de terem má reputação, existem diferenças entre as gorduras consideradas ‘boas’ ou ‘ruins'”, explica o Dr. Odilon Denardin, endocrinologista e consultor médico do Labi Exames. “As do tipo monoinsaturadas e poliinsaturadas são as consideradas mais saudáveis para o coração, sendo as melhores escolhas para a dieta.”
Já as do tipo trans e saturadas devem ser consumidas com moderação, pois são responsáveis por aumentar os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue e os riscos de doenças cardíacas.
QUAL A FUNÇÃO DAS GORDURAS BOAS?
As “boas” ajudam a diminuir o nível de colesterol no sangue, protegem o coração contra as doenças que afetam o seu bom funcionamento e a qualidade de vida.
“Também é importante ressaltar que a gordura é essencial para dar energia ao corpo, proteger os órgãos, absorver nutrientes e produzir hormônios”, explica o médico.
Algumas das principais fontes são:
- Abacate
- Queijo
- Chocolate amargo
- Ovos
- Peixes (salmão, truta, sardinha, etc.)
- Nozes
- Sementes de chia
- Azeite de oliva extravirgem
- Iogurte integral
POR QUE CONSUMIR GORDURAS BOAS?
Quando falamos de gorduras “boas”, seja pelo consumo adequado ou controle dos níveis de gordura no sangue, estamos falando na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e obesidade.
“Elas fazem com que as pessoas diminuam a chance de desenvolver Alzheimer, câncer, colesterol, obesidade, gastrite, dentre outros”, explica a endocrinologista e metabologista Dra. Thais Mussi.
A recomendação de consumo para esses tipos de gorduras é de 20 a 35% do total de calorias diárias. Ou seja, deve variar de acordo com o histórico e necessidade nutricional de cada pessoa, pois somente um profissional de saúde pode determinar a quantidade saudável após uma avaliação geral.