Apesar de ser um alimento que faz parte da mesa de muitos brasileiros, não é todo mundo que conhece os benefícios dos peixes.
Excelente fonte de proteína, pouco calóricos e muito nutritivos, os pescados são capazes de fortalecer a imunidade, aumentar a produção de fibras musculares e favorecer a renovação celular dos órgãos e tecidos.
“O peixe é rico em ácidos graxos essenciais, chamados de ômega-3, que atuam na prevenção de doenças cardiovasculares e neurológicas, como infartos, colesterol alto e alterações na memória”, aponta a nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau, a respeito dos benefícios dos peixes.
“Os pescados também são excelentes fontes de proteína e minerais, como fósforo, que protege a saúde óssea e dentária, iodo, que ajuda no funcionamento da tireoide, e selênio, que atua no sistema cardiovascular e imunidade. O ideal é consumir de 2 a 3 porções por semana para que os nutrientes estejam presentes de forma significativa na alimentação”, completa.
Quando consumir peixes?
Segundo a nutricionista, os peixes podem fazer parte das refeições principais, almoço e jantar, de forma prática e saborosa.
“Pratos assados, grelhados ou cozidos são fáceis de fazer e garantem a preservação dos nutrientes”, ela afirma.
Renata alerta, ainda, que o ideal é evitar as preparações fritas no dia a dia. “Mas o consumo eventual não trará maiores problemas”, afirma.
Se a preferência for pela ingestão do alimento cru, como ceviche e sashimi, a especialista observa que é muito importante verificar a procedência do produto e ter a garantia que esteja sempre fresco.
Como escolher os peixes?
“Ao comprar peixes congelados, é importante verificar data de validade e forma adequada de conservação para garantir a segurança na hora de armazenar em casa”, orienta Renata. Já para descongelar, prefira sempre realizar esse processo na geladeira, de um dia para o outro, para evitar intoxicações alimentares.
No caso do alimento fresco, é importante avaliar se a textura da carne, ao toque, está firme, e se os olhos do peixe estão brilhantes. “O odor característico também não deve estar muito forte, o que pode indicar que o produto já está velho”, finaliza ela.