Treinos de força (como a musculação) diminuem os sintomas da depressão
Para chegar a essa conclusão, estudo reuniu e avaliou os dados de mais de 2 mil pessoas
Que a atividade física faz maravilhas pelo seu corpo todo mundo sabe, mas frequentar a academia pode ajudá-la a conquistar muito mais do que apenas curvas de respeito. A conclusão de uma revisão de mais de 30 estudos publicada no periódico científico americano JAMA Psychiatry é a de que treinos de força estão associados não só ao fortalecimento do corpo mas à diminuição dos sintomas da depressão.
Os pesquisadores analisaram os efeitos do levantamento de peso em mais de 2 mil pessoas e descobriram que esse tipo de exercício alivia o desânimo e minimiza a perda de interesse por atividades do dia a dia, dois fatores que atrapalham, e muito, a vida de quem anda para baixo.
A boa notícia é que a tática funciona para qualquer pessoa, independentemente da idade, condicionamento físico, rotina ou estado de saúde. Apesar de ser necessária uma análise mais aprofundada, Brett Gordon, autor principal do trabalho, diz que o aumento do fluxo sanguíneo causado pela prática da atividade física pode ser o responsável pela formação de novas células cerebrais e liberação de endorfina, amenizando os sintomas depressivos.
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“Além disso, o treino com variação de pesos, séries e repetições aumenta a autoconfiança por estimular a evolução da força, equilíbrio e coordenação da aluna”, explica Rodrigo Brito, educador físico da Fórmula Academia, em São Paulo. Aí, esse aumento da capacidade física serve para fortalecer o estado emocional e despertar um sentimento de realização e felicidade.
Seja qual for o motivo, uma coisa é certa: treinos de força são uma carta na manga para quem luta contra a tristeza e a melancolia. Experimente ir à academia com frequência (pelo menos duas vezes por semana) ou, se não se sentir bem o suficiente para sair, tente realizar a sessão de exercício em casa com a ajuda de halteres e caneleiras.