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Transar ao menos uma vez por semana pode retardar envelhecimento

Estudo feito só com mulheres mostra que aquelas que fazem mais sexo têm telômeros mais longos – fator importante contra os efeitos do avançar da idade

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 21 out 2024, 17h35 - Publicado em 11 ago 2017, 19h39
Casal apaixonado sentado na cadeira
 (g-stockstudio/Thinkstock/Getty Images)
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Não é segredo para ninguém que transar com frequência traz um bem danado – e não só em termos emocionais. Fazer sexo pelo menos uma vez por semana também teria efeitos na longevidade, segundo um estudo publicado em março de 2017 no periódico científico Psychoneuroendocrinology.

De acordo com Tomás Cabeza de Baca, líder do estudo, a pesquisa conduzida por um grupo da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos Estados Unidos, notou que “as mulheres que afirmavam ser sexualmente ativas ao longo da semana apresentavam telômeros significativamente maiores do que aquelas que não faziam sexo com frequência”, afirmou ao site PsyPost.

Estamos falando de estruturas que protegem os cromossomos contra danos e mantêm a integridade do DNA. Quanto mais curto o telômero, mais fracas ficam as células, o que pode afetar tanto a aparência quanto a saúde – aumenta o risco de doenças degenerativas, como Alzheimer, e de morte prematura, por exemplo.

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Segundo os autores do artigo, esse é o primeiro trabalho a mostrar que existe relação entre uma vida sexualmente ativa e a qualidade dos telômeros. A investigação incluiu 129 mulheres, e as características cromossômicas delas foram analisadas a partir de exames que mapeavam o sangue do corpo todo das participantes.

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Os resultados se mantiveram mesmo considerando fatores como a qualidade dos relacionamentos das voluntárias e o stress que elas sofriam. “O comprimento do telômero e a atividade da telomerase [enzima que protege essas estruturas do envelhecimento] não foram associados à satisfação no relacionamento e a interações positivas/negativas com o parceiro”, comentou Baca.

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Os próprios pesquisadores ponderam, no entanto, que é preciso investigar mais a fundo a questão. “Esperamos que o próximo passo seja coletar dados de uma amostra maior e mais diversa de mulheres, para explorar os efeitos a longo prazo da rotina sexual no comprimento dos telômeros”, afirmou o expert à publicação. A ideia é fazer estudos também com homens para avaliar as diferenças entre os sexos. E, por enquanto, pode continuar aproveitando muito a vida com seu parceiro entre quatro paredes. Seus cromossomos agradecem.

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