Cheio de substâncias antioxidantes, o vinho é bastante prestigiado por proteger o coração e afastar outros tipos de doença. Mas não é só o ato de bebê-lo que proporciona benefícios para a saúde. Segundo um novo estudo da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, e da Université du Québecà Trois-Rivières, no Canadá, a habilidade de avaliá-lo a partir do olfato também pode fazer bem quando o assunto é prevenir doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
A constatação veio após os pesquisadores compararem um grupo de sommeliers – experts na bebida do deus Baco – a pessoas sem conhecimentos técnicos do líquido da uva. Por meio de questionários e de exames de ressonância magnética, foram analisadas a estrutura e as funções cerebrais dos participantes. Os resultados demonstraram que áreas do cérebro dos sommeliers ligadas ao olfato e à memória se encontravam mais desenvolvidas e ativas em relação às do grupo controle. E isso é importante porque essas regiões estão mais propensas a ser atingidas pelas demências que chegam com a idade.
Veja também: Quer emagrecer? Inclua chocolate e vinho na dieta, diz a ciência
Mas não pense que basta sair cheirando qualquer vinho por aí. É necessário treinar (e muito!) os sentidos para garantir essas vantagens – que ainda precisam ser investigadas mais a fundo pela ciência. De qualquer forma, você tem mais um motivo para se tornar uma especialista em vinhos. E uma coisa é certa: mal isso não vai fazer.