Mudanças no cardápio que previnem 4 doenças ginecológicas
Alguns alimentos podem deixar você mais resistente às bactérias e aos fungos que desencadeiam candidíase, infecção urinária e até endometriose
Sol, calor, praia, piscina – e biquíni molhado o dia inteiro! Esses são alguns hábitos, que no verão, são a porta de entrada para doenças íntimas. Mas não só: alguns alimentos, mesmo que saudáveis, favorecem o aparecimento e até pioram os sintomas (coceira e ardor) dos problemas que atingem as áreas baixas.
Se você costuma sofrer com eles, principalmente na época de calor, fique alerta ao seu prato. Coloque nele os itens aliados e deixe de lado aqueles que jogam contra:
Infecção urinária
Mesmo com vontade urgente de fazer xixi, só saem algumas gotinhas – e como arde! O risco existe quando a E. coli, bactéria comum no organismo, se desenvolve exageradamente no trato urinário (uretra, bexiga e, em casos mais graves, rins). A culpa é dos maus hábitos, como segurar a urina (não achou nenhum banheiro “usável” na estrada?) e não fazer a higiene correta após o número 2 ou a transa. Para fugir do antibiótico, só mesmo prevenindo. E, na hora de se alimentar, algumas atitudes são grandes aliadas. Conheça algumas delas.
Candidíase
Tão ruim quanto o biquíni molhado é o hábito de usar calcinhas sintéticas e calça muuuito justa. Quando você mantém a região íntima abafada, cria um ambiente propício para que o fungo Candida albicans, presente naturalmente na vagina, se prolifere mais do que o normal. Esse desequilíbrio desencadeia a candidíase – espere por coceira, corrimento em grumos esbranquiçados e inchaço local.
Biquíni ok, calcinha ok, alimentação mais ou menos? Abra o menor espaço possível para o açúcar, o principal vilão: “Os fungos precisam dele para se reproduzir”, diz a nutricionista Cristina Almeida Prado, de São Paulo, que recomenda os seguintes cuidados com a dieta.
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Endometriose
A endometriose é uma inflamação que faz com que partes do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) se soltem durante a menstruação e se fixem nos ovários, intestino e bexiga. Os sintomas: cólicas intensas e, em alguns casos, dificuldade de engravidar. Fatores imunológicos, hormonais e genéticos estão associados às causas. O ginecologista Arnaldo Cambiaghi, coautor do livro Fertilidade e Alimentação, sugere mudanças simples no cardápio.
Síndrome dos ovários policísticos
Mulheres acima do peso correm um risco maior de desenvolver a SOP (síndrome dos ovários policísticos). Por isso, comer certo é o primeiro passo para prevenir ou amenizar a doença. Você não precisa mirar no #ProjetoMusaFitness: “Baixar de 5 a 10% os números na balança já faz diferença”, diz a ginecologista Kelly Tavares, de São Paulo.
Para controlar hormônios como o androgênio, que em níveis alterados prejudica os ovários e a ovulação, você deve priorizar alguns alimentos. Confira o que entra numa dieta anti-SOP.