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Estudo demonstra que não há relação entre anticoncepcionais e depressão

Ao investigar sobre a suposta relação entre a pílula e uma das doenças mais preocupantes do momento, a ciência observa que o contraceptivo é inocente

Por Manuela Biz e Amanda Panteri
Atualizado em 22 jul 2018, 14h33 - Publicado em 22 jul 2018, 13h29
Mulher segurando cartela de anticoncepcional
 (hidesy/Thinkstock/Getty Images)
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Os anticoncepcionais são alvo de frequente desconfiança por seus efeitos colaterais, que incluiriam também a depressão. “Esse boato surgiu porque eles regulam os hormônios sexuais, ligados à hipófise, uma glândula do cérebro”, diz a ginecologista Marta Magalhães, do Rio de Janeiro.

“Mas a depressão é uma doença multifatorial: sofre influência da genética, do estilo de vida e do psicológico da paciente.” As últimas pesquisas, inclusive, confirmam a segurança do medicamento nesse quesito: a Universidade de Ohio (EUA) analisou o prontuário de milhares de usuárias e encontrou a mesma incidência de casos de depressão na população americana em geral.

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