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Treinar no tempo seco: cuidados para ter com os exercícios e alimentação

Aprenda como se manter longe de problemas comuns causados pelo tempo seco, como alergias respiratórias e desidratação, por exemplo

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 17h32 - Publicado em 14 jul 2024, 10h00
Veja orientações importantes para evitar incômodos ao treinar no tempo seco (Freepik/Divulgação)
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Treinar no tempo seco pode ser um desafio para muitas pessoas, uma vez que esse período pode causar incômodos como garganta seca, irritação nos olhos e nariz, alergias respiratórias, ressecamento da pele, e em alguns casos, sangramento pelo nariz.  Além disso, em práticas esportivas ao ar livre, podem ocorrer, ainda, desidratação e hipertermia.

De acordo com Vivi Guareze profissional de Educação Física da Bodytech Iguatemi Campinas, o ideal, nessa época, é minimizar os riscos apostando em atividades físicas praticadas em ambientes fechados, onde a temperatura pode ser controlada e há profissionais disponíveis para ajudar os alunos.

Mas, se não for possível remanejar o treino outdoor, a melhor opção é realizar a atividade antes das 9 horas ou depois das 17 horas. “Não corra ou faça exercícios perto de carros, pois os níveis de poluentes são muito altos nos corredores de tráfego. A melhor opção são os parques”, ela orienta.

Ainda segundo a profissional, durante a atividade física, o corpo necessita da sudorese para controlar a elevação da temperatura corporal. A baixa umidade do ar faz o suor evaporar rapidamente, e acarretando um desequilíbrio e causando desidratação e fadiga. “É importante prestar atenção aos sinais enviados pelo corpo: se sentir qualquer alteração no ouvido, na garganta ou no nariz durante o exercício, pare a atividade imediatamente. Tenha cuidado redobrado!”, ressalta Vivi.

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Cuidados para treinar no tempo seco

  • Utilize boné, protetor solar, óculos de sol e qualquer outro acessório que possa te ajudar a evitar contato direto da pele com o sol.
  • Realize atividade física bem cedo pela manhã ou após o pôr do sol, assim você evita alta exposição aos raios UV.
  • Use roupas leves e de cores claras; camisas de poliamida são as mais indicadas para a prática de atividade física.
  • Esfrie as extremidades do corpo como o pescoço e o pulso utilizando água. Não jogue água diretamente na cabeça para evitar um choque térmico.

Hidratação e alimentação para os dias secos

Todos sabem que é importante ter uma alimentação saudável e balanceada para manter o bom funcionamento do corpo. Para isso, Mario Feijó, nutricionista da Bodytech Iguatemi Campinas, afirma que, nos períodos mais secos, é necessário adicionar ao cardápio verduras, legumes e frutas, além de redobrar os cuidados com a hidratação.

“Beba muita água, ela ajuda a eliminar substâncias indesejadas e toxinas do organismo. Vale lembrar que não é necessário sentir sede para beber água. A dica é: tenha sempre uma garrafa com água por perto para não ter desculpa ou deixar para depois”, o profissional orienta. E alerta: “A sede é o primeiro sintoma da desidratação. Falta de água no organismo pode causar fraqueza, tontura, fadiga e dor de cabeça. Outro efeito causado pela desidratação é a diminuição do volume de sangue no corpo, o que pode alterar o funcionamento do coração”.

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Diante dos riscos apontados por ele, algumas orientações podem ser de grande valia para esse período. São elas:

  • Mantenha o corpo hidratado, beba água (um bom cálculo é 0,35l por kilo de peso). É possível variar o consumo com a inclusão de água flavorizada (com especiarias, gengibre) ou chás de sachê ou infusão sem adição de açúcar ou adoçante;
  • Fique longe de bebidas com ação diurética, já que elas podem potencializar quadros de desidratação.
  • Consuma muitos vegetais, legumes e frutas. Invista em alimentos ricos em betacaroteno (eles contêm vitamina A, C, aumentam a imunidade e são hidratantes naturais): laranja, beterraba, abóbora, couve, espinafre, nabo, repolho, damasco, cenoura e batata doce.
  • Evite alimentos gordurosos (são de difícil digestão) e não exagere no consumo de proteínas (em especial carne vermelha) para diminuir chance de desconfortos gastrointestinais;
  • Em casos extremos, é necessária a reposição de sais minerais; uma boa opção são os repositores hidroeletrolíticos ou snacks que tenham quantidade adequada de carboidrato e/ou sódio de acordo com as condições do seu treino.
  • Procure sempre um profissional, ele pode te ajudar muito a ter um melhor desempenho.
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