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Tipo de pisada: como saber se a sua é pronada ou supinada?

Esses termos podem ser muito confusos, mas aqui explicamos para você como descobrir qual é a sua pisada!

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 17h35 - Publicado em 24 Maio 2024, 20h00
Veja como identificar seu tipo de pisada
Veja como identificar seu tipo de pisada (Freepik/Divulgação)
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Você sabia que a forma com que seus pés tocam o chão – ou seja, seu tipo de pisada – pode motivar certas dores corporais e até mesmo prejudicar sua mobilidade?

Para algumas pessoas, diferenças estruturais fazem com que a pisada seja muito para dentro (pronação ou sobrepronação) ou para fora (supinação ou subpronação), desencadeando uma reação em cadeia de problemas anatômicos ao longo do tempo.

A boa notícia é que existem uma solução fácil que pode ajudar em ambos os casos: o par de tênis indicado para cada quadro, combinado a uma rotina adequada de treinamento de força e alongamento, ajudará a manter seus pés alinhados. A seguir, você confere tudo o que precisa saber sobre o tipo de pisada e como descobrir qual é o seu!

O que é sobrepronação e subpronação?

Vamos imaginar uma caminhada normal. Você toca o chão com o meio do calcanhar e depois “rola” o pé para frente, distribuindo o peso nos ossos longos chamados metatarsos. Em seguida, o pé vai ligeiramente para frente antes de você empurrar o dedão.

A sobrepronação ocorre quando a instabilidade na articulação subtalar (onde os ossos do calcanhar e do tornozelo se encontram) faz com que o pé se curve muito para dentro. Um pouco de pronação – cerca de 15% – é normal e essencial, mas mais do que isso você pode correr o risco de problemas como:

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  • Síndrome de estresse tibial medial (canelite);
  • Dor e incapacidade nos pés;
  • Dor no quadril, joelho e costas;
  • Tendinite de Aquiles;
  • Fasceíte plantar.

Por outro lado, a subpronação (ou supinação) ocorre quando o se posiciona muito para fora, criando um arco anormalmente alto na sola e pressionando o dedinho. Muita supinação pode criar problemas que incluem:

  • Hálux valgo (joanetes);
  • Entorses de tornozelo;
  • ​​Metatarsalgia (dor na planta do pé);
  • Fasceíte plantar.
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Como saber se seus pés estão sobrepronados ou subpronados

Se algum dos problemas acima lhe parecer familiar, é um sinal de que o alinhamento da sua pisada pode estar errada. Para confirmar isso, o ideal é consultar um profissional de saúde que avalie seus pés e recomende um plano de tratamento. No entanto, para um teste rápido e fácil que você pode fazer em casa, dê uma olhada em seus calçados.

Considere se as solas parecem desgastadas de maneira uniforme ou se são mais planas ou lisas de um lado do que do outro. Se você observar mais desgaste próximo à parte interna da planta do pé e do dedão, você pode ter pés sobrepronados. Já se a borda externa do pé, perto do dedinho, que está achatada, a subpronação pode ser a culpada.

Com que frequência trocar os sapatos?

A maioria dos sapatos atualmente possui palmilha e sola feitas de materiais sintéticos. Isso os torna extremamente eficazes no amortecimento e absorção de choques em superfícies duras, como as ruas, mas pode torná-los mais vulneráveis ​​ao desgaste e danos diários.

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“Um sapato pode estar desgastado muito antes de parecer que está”, alerta Justin Greisberg, médico e chefe de trauma ortopédico do New York-Presbyterian Westchester (EUA). “Se a palmilha parecer modificada pela pressão do pé, ou se a sola estiver totalmente desgastada em alguns pontos, pode ser hora de comprar sapatos novos.”

O que fazer se sentir desconforto?

É muito comum que subpronadores e sobrepronadores sintam dores no pé, especialmente sob o calcanhar. Além disso, mesmo um pequeno grau de desalinhamento pode ter consequências para todo o corpo, resultando em possíveis dores adicionais nos joelhos, quadris e costas devido à pisada errada.

“[A dor] pode ser um sinal de que os sapatos atuais perderam o suporte e, às vezes, um novo par pode ser suficiente para aliviá-la”, afirma Greisberg.

Segundo o médico, a curto prazo, uma palmilha de apoio pode ajudar. Mas, se o desconforto persistir, não hesite em procurar um profissional de saúde para uma avaliação mais aprofundada e um plano de tratamento completo.

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