Stiletto: dança melhora o equilíbrio, fortalece os músculos e mais
Além de contribuir para a autoestima de quem pratica, o stiletto ainda fortalece os músculos de várias partes do corpo. Saiba mais!
Criado nos anos 1990 na Broadway Dance Center, em Nova Iorque, o stiletto é um estilo de dança feito em cima do salto alto que, assim como o pole dance, já foi visto antigamente como uma atividade apenas sensual. Hoje, contudo, sabemos que, além de realmente trazer sensualidade e elegância, ele também é considerado um ótimo exercício físico.
A modalidade foi criada a partir da necessidade dos bailarinos aprenderem a se equilibrar em cima dos saltos altos para reproduzir coreografias para clipes, shows e comerciais. Diante disso, aos poucos se foi notando os benefícios que a prática poderia oferecer tanto para o corpo, quanto para a mente das pessoas.
Como é a dança stiletto
Resultante da mistura entre o jazz e o hip-hop, o stiletto acabou caindo no gosto das pessoas ao redor do mundo por unir a dança urbana com a sensualidade do salto alto, que há anos já era utilizado no jazz.
De acordo com Ronaldo Godoi, educador físico e CEO da rede Red Fitness, esse tipo de calçado é o acessório principal desse estilo, pois auxilia que os movimentos das coreografias sejam bem executados por ajudar a corrigir e manter a postura durante toda a dança.
“Esse item é fundamental. Mas como a segurança tem que estar acima de tudo, indicamos que os iniciantes usem com saltos menores e, conforme forem evoluindo, literalmente subam o salto”, aponta Godoi.
Nesse caso, o ideal é que pessoas novatas apostem em saltos baixos e confortáveis, de 8 a 10 centímetros.
Benefícios
Diante do esforço feito durante a prática, a dança stiletto oferece benefícios tanto para o corpo, quanto para a mente, já que trabalha para proporcionar flexibilidade para a coluna e fortalecer os músculos das pernas, glúteos e abdômen, além de melhorar o equilíbrio e a coordenação motora.
“Ela também trabalha a elevação da autoestima, já que tem movimentos sensuais para que as pessoas se sintam confiantes para tudo – não só para dançar para uma outra pessoa, por exemplo, mas para ela mesma”, explica o profissional.
Quem pode fazer?
Disponível atualmente em algumas academias ao redor do Brasil, a modalidade pode ser feita por qualquer pessoa que esteja apta a praticar atividades físicas e queira aprender o estilo, não se limitando somente às mulheres.
Vale lembrar, porém, que por conta do salto alto, é indispensável que a prática seja feita sob a supervisão de um profissional e respeitando os limites do corpo de cada pessoa, para evitar qualquer risco de lesão.