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Evite estes 5 erros comuns no treino de ombros para garantir segurança e eficácia

Pequenos erros na execução podem impedir a evolução e causar dores nos ombros

Por Helena Saigh
Atualizado em 27 out 2025, 14h27 - Publicado em 24 out 2025, 16h00
mulher com ombros definidos
Pequenos erros na execução podem impedir a evolução e causar dores nos ombros. (freepik/Freepik)
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Os ombros são uma das articulações mais complexas e exigidas do corpo. Eles participam de praticamente todos os movimentos do treino e, justamente por isso, estão entre as regiões mais propensas a sobrecarga e lesões.

 

 

Quando mal executados, os exercícios que envolvem o ombro podem causar dores persistentes, inflamações e até limitar a mobilidade ao longo do tempo. Para evitar esses problemas, é fundamental ajustar a carga, a postura e o tipo de movimento conforme o objetivo e o nível de condicionamento de cada pessoa.

A importância da orientação profissional

Bruno Silva, treinador da Smart Fit, reforça que o papel dos profissionais é garantir que o treino seja seguro e eficiente. “Os treinadores precisam atuar em duas diferentes frentes. A primeira é a visão corretiva, na qual se observa a execução dos exercícios e a exposição de articulações como ombro, coluna, quadril e joelhos. Já a segunda diz respeito à visão performática, em que se observam questões como cadência e sobrecarga aplicadas, bem como o refinamento do movimento”, explica o especialista.

Com base nesse princípio, listamos os erros mais comuns no treino de ombros e como corrigi-los para garantir evolução sem abrir mão da segurança.

1. Exagerar na carga

Usar mais peso do que o corpo suporta é o principal motivo de lesões na articulação do ombro. O excesso de carga desestabiliza o movimento e reduz o foco no músculo que deveria estar sendo trabalhado. A consequência é o aumento da tensão em estruturas como o manguito rotador e o trapézio.

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A solução é escolher um peso que permita uma execução controlada, sem balanço do tronco e com amplitude total.

2. Focar apenas no deltoide anterior

Muitos praticantes concentram seus treinos em movimentos frontais, como o desenvolvimento ou a elevação frontal. O resultado é um desequilíbrio entre as três porções do deltoide.

Trabalhar também as partes média e posterior é essencial para ombros simétricos, fortes e bem alinhados.

3. Ignorar o deltoide posterior

O deltoide posterior é o grande responsável por manter a postura e a estabilidade das escápulas. Quando deixado de lado, ele pode causar encurtamento muscular e aquela aparência de ombros curvados.

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Incluir movimentos como crucifixo inverso, remada alta e face pull é essencial para um desenvolvimento completo.

4. Fazer movimentos incompletos

Executar apenas parte do movimento, seja por preguiça, falta de consciência corporal ou carga excessiva, compromete o estímulo muscular e aumenta a sobrecarga. A fase excêntrica (descida) do exercício é tão importante quanto a concêntrica (subida), e é nela que ocorre grande parte da ativação muscular.

5. Não respeitar o descanso

O ombro é ativado em diversos treinos, especialmente de peito e costas. Por isso, treiná-lo em dias consecutivos pode atrapalhar a recuperação das fibras e gerar inflamações. O ideal é deixar de 48 a 72 horas entre um treino de ombros e outro para que o músculo se recupere de forma adequada.

Corrigir pequenos detalhes de execução, respeitar o tempo de descanso e variar os estímulos são atitudes simples que fazem diferença no treino. Quando o foco está na técnica e na consistência, e não apenas na carga, os resultados aparecem de forma segura, equilibrada e duradoura.

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