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#PersonalResponde: Quais as diferenças entre correr na esteira e na rua?

Hoje em dia, as esteiras estão cada vez mais tecnológicas e imitam muito bem o treino ao ar livre

Por Amanda Panteri
Atualizado em 21 out 2024, 17h29 - Publicado em 8 Maio 2019, 15h58
treino na esteira para secar
 (jacoblund/Thinkstock/Getty Images)
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Parece uma discordância sem fim: quem ama a corrida de rua defende suas inúmeras vantagens com relação à esteira, e quem já se acostumou com o exercício indoor garante que não é tão ruim quanto parece. Mas afinal, o que é melhor? Fomos conversar com o educador físico Jonas Rusinas, professor da Bio Ritmo, em São Paulo, para tirar a prova:

Já para a rua!

Para entender qual das duas modalidades é a ideal para você, é preciso primeiro descobrir seu objetivo: perder peso? Ou aumentar a resistência e capacidade física diante de condições adversas?

Não adianta. Na rua, você estará condicionada a fatores externos. “Não há controle da chuva e da temperatura, por exemplo. Sem contar que a pessoa fica mais sujeita a declividades e características do terreno. Em compensação, tem a paisagem e o contato com a natureza, que podem ser estímulos para a prática”, afirma Jonas. E a questão já até foi embasada cientificamente. Um estudo de 2016 da Universidade de Exeter, no Reino Unido, descobriu que os exercícios ao ar livre, sobretudo em ambientes mais verdes, estão associados com a diminuição da tensão, sentimento de positividade e aumento de energia.

Por isso, a rua pode ser uma opção para quem quer aumentar o desempenho, precisa acostumar-se para as provas externas ou acha o ambiente da academia muito monótono.

Conforto e segurança

Já a esteira é muito criticada por não promover o movimento natural do corpo. Muitos corredores reclamam que, enquanto na corrida de rua você precisa dar o impulso para frente, na academia o aparelho faz isso por você. Contudo, hoje em dia esse problema já está sendo resolvido pela tecnologia. “Além de você ter um melhor controle da própria velocidade, algumas esteiras já conseguem medir, por meio de um sensor de força, qual das suas pisadas é a mais forte (esquerda ou direita). Desse modo, você tem uma melhor noção do seu corpo”, explica o personal.

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As distrações, como trânsito de pedestres e veículos, as chances de acidentes e situações violentas caem para zero.

Mas e as lesões?

Ambas as situações podem gerar as tão temidas lesões, defende o professor. “Na realidade, a principal causa dos problemas musculares e de articulações é a má postura, e não a modalidade. É claro que se a pessoa tiver algum tipo de desvio na coluna e não procurar ajuda adequada, pode piorar a situação”, diz Jonas.

Seja na rua ou na esteira, ele garante que é preciso ter um acompanhamento adequado. “Ao começarmos a correr, não é incomum que nosso organismo crie mecanismos para tirar a sobrecarga de uma região. O problema é que ele acaba jogando o peso do corpo para outra”, diz Jonas. O profissional entra, então, para aconselhar os melhores movimentos e passadas para cada caso, de modo a evitar ao máximo as dores futuras.

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