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5 novas danças que vão conquistar o seu coração

Não importa se você nunca fez balé. As novas aulas de dança gastam muitas calorias - e desenham o corpo - sem exigir que você já domine a técnica da modalidade. Escolha o seu estilo favorito (tem para as fitness, as animadas, as sensuais...) e se jogue na música! Afinal, treinar se divertindo é sempre melhor

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 21 out 2024, 19h24 - Publicado em 18 jun 2016, 07h16
Patrik Giardino/Getty Images
Patrik Giardino/Getty Images (/)
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1. AFROVIBE

A novidade surgiu nos subúrbios de Paris, na França, mas tem tudo a ver com o Brasil. Não à toa, já conquistou as cariocas. Ao som de músicas pop de países como Angola e Costa do Marfim, a aula combina o gingado do kuduro com agachamentos e movimentos fitness. “Dá para criar sequências específicas para uma única região, como os braços. Mas, de maneira geral, o afrovibe trabalha o corpo inteiro”, explica a educadora física Maryam Kaba, que criou a modalidade na Europa e a trouxe para cá.

Durante dois meses, você aprende, aos poucos, uma coreografia que exige principalmente a musculatura profunda das pernas e do abdômen. “Diferentemente dos exercícios repetitivos que você faz na sala de musculação, a dança produz estímulos variados a todo momento – não dá tempo suficiente para que o corpo se acostume a eles.” Em 1 hora de afrovibe, você gasta até 700 calorias, o que ajuda a secar aquelas gordurinhas extras.

Os benefícios aparecem também por dentro: a percussão anima o coração e o clima descontraído deixa o rebolado de quadril cada vez mais solto – joga nossa autoestima lá para cima! “Por mais que a origem seja africana, não importa se você é negra ou branca. Todo mundo pode participar”, ressalta Maryam. E deve! Dançar semanalmente aumenta nossos níveis de energia, segundo um estudo da publicação The Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition.

2. JAZZ FITNESS

Quem já é apaixonada pelo ballet fitness vai amar a nova aula criada pela bailarina e educadora física Betina Dantas. “Minhas alunas vinham pedindo uma modalidade mais livre e que não fosse tão engessada como o balé, que pede um alinhamento perfeito do corpo e tem a música clássica como trilha sonora”, conta. Foi aí que surgiu a ideia de combinar o gingado do jazz com abdominais, flexões e agachamentos – dezenas deles! Apesar de o core permanecer sempre contraído, a mulherada pode soltar o quadril de um lado para o outro (viva Rihanna!), o que gasta mais calorias (1 200 em 1 hora e 20 minutos) e exige resistência extra dos músculos das pernas.

Outra diferença: a aula de jazz fitness é toda coreografada em cima da batida da música. O professor ensina pouco a pouco as sequências de exercícios na barra e no solo para que, no final do mês, as alunas saibam de cor os movimentos. “Recomendamos que as pessoas façam duas aulas por semana – e não faltem.” Já a semelhança com o ballet fitness está no corpo de bailarina. Leia-se: músculos longilíneos e definidos.

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O mais divertido é que você pode entrar no clima da música pop e fazer carões em frente ao espelho. “Costumamos ficar muito presas ao longo do dia, mas essa é a hora para você se sentir gostosa. Ninguém está olhando”, incentiva Betina. E falando sobre benefícios para a rotina… Uma única sessão de dança animada combate mais o stress do que atividades físicas vigorosas, de acordo com um estudo publicado na revista internacional The Arts in Psychotherapy. Então, assista a Flashdance e já entre no clima!

3. HEELS CLASS OU STILETTO

Sensualidade é o lema dessa aula, que vai colocá-la em cima do salto para dançar e rebolar ao som de Britney Spears, Madonna, entre outras divas pop. “Você se sente elegante e sexy, mesmo fazendo uma atividade física”, garante Flávio Verne, professor do Estúdio Anacã, em São Paulo. E o melhor: fortalece coxas, panturrilhas e bumbum.

Como os movimentos costumam ser mais vagarosos, você trabalha menos a parte cardiorrespiratória (gasta cerca de 500 calorias). Em compensação, a musculatura fica durinha e a autoestima elevada. “A sala de aula se torna o lugar certo para você viver novas experiências, sem medo de passar vergonha.”

4. POLE DANCE

Deixe a timidez em casa. Aqui, o segredo é se sentir poderosa e não ter vergonha de se arriscar. “Em cada aula, você se desafia com um novo movimento e percebe quão capaz é de se superar”, conta Kessie Bianco, master coach de pole dance, de São Paulo. Com a autoestima turbinada, não será um problema se pendurar na barra – mesmo de ponta-cabeça. Mas, calma, você vai aprender um pouco de cada vez: comece pelo giro (dá para aprender na primeira aula), depois vem a sustentação, até que esteja apta a fazer uma coreografia inteira.

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E você não precisa estar em forma para começar: mesmo as mais cheinhas conseguem arrasar na modalidade, basta tentar. “Uma aluna minha pesava 147 quilos. Ela emagreceu 28 em três meses e hoje é instrutora de pole dance.” A rápida transformação é resultado de um gasto calórico elevado: entre 890 e 1 100 calorias em 1 única hora. Além de emagrecer, você logo percebe músculos mais torneados – braços e core ficam sempre contraídos em isometria! – e menos celulite, porque a barra age como uma drenagem linfática enquanto seu corpo passa por ela, desde a primeira aula.

Depois de aprender a dominar os movimentos e uni-los de forma fluida e sensual – exige força e leveza ao mesmo tempo -, você está pronta para apresentar uma minicoreografia, que é desenvolvida ao longo de cinco aulas. “Pole dance não se resume a calcinha fio dental, não. Pelo contrário, as mulheres ganham consciência corporal e muita confiança para dentro e fora da sala”, garante Kessie.

5. VIDEO DANCE

Está viciada em Lemonade, novo álbum da Beyoncé? Aposto que se começasse a tocar Confident, da Demi Lovato, você levantaria da cadeira e dançaria até o final da música, certo? Neste caso, a aula perfeita para você é a video dance, que a leva direto para dentro dos clipes de música pop mais bombados do momento. “Você sente que está dançando junto com artistas como Taylor Swift, Justin Bieber e Selena Gomez”, diz Lúrian Cortez, coreógrafo da Casa da Dança Tati Sanchis, em São Paulo.

A coreografia do dia – que você aprende direto na música – une estilos urbanos, como o hip hop, aos mais acadêmicos, que é o caso do balé. Ou seja, você requebra, rola no solo, levanta, gira e joga a cabeça e os braços para todos os lados ao som de Ariana ou Jason Derulo. Sem medo de errar, já que sua atitude como dançarina vale mais do que qualquer giro perfeito. “A aula é superdivertida e ajuda a aluna a ter mais segurança e se apoderar de si mesma.” Ponto extra para quem sempre quis arrasar na pista da balada.

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Além de mandar a timidez embora, você treina seu lado criativo porque os passos variam a cada semana. O professor cria sempre uma cena, um personagem e um clima diferente. Dependendo do estilo da coreografia, você chega a queimar até 800 calorias em 1 hora. “Quando os movimentos são mais sensuais, a frequência cardíaca não sobe tanto, mas trabalhamos bastante o fortalecimento de coxas”, explica Lúrian. E as iniciantes não precisam temer. “As aulas são niveladas de acordo com a experiência da aluna.” No básico, você aprende a se movimentar de forma firme, a brincar com o olhar e a conquistar uma postura digna de Beyoncé, sem se preocupar tanto com a execução perfeita dos passos.

Faça em casa

Empurre os sofás da sala, conecte-se à internet e chame as amigas. O FitDance é um canal no YouTube que ensina as coreografias das músicas que estão em alta. Tem desde Bang, da Anitta, até Uptown Funk, do Bruno Mars. “Combinamos passos básicos com os mais elaborados para que todo mundo consiga se divertir”, diz Fabio Duarte, CEO do canal.

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