Afinal, ela faz mal ou não?
Ciclistas e corredores, principalmente, têm uma relação próxima com a cerveja. “Um copo da bebida tem menos carboidratos que um copo de suco de laranja. Sem contar que ela possui sais minerais, e pode ser uma opção de isotônico (quando em pequenas doses, é claro), depois de um treino intenso”, afirma Alex. Mas ele mesmo alerta: cerveja não é remédio, tá?
Por possuir sais minerais, a cerveja pode ser uma opção de isotônico pós-treino
Para o nutricionista Georgi Wayne (@georgiwayne), o grande vilão é o álcool. Ele pode causar inflamações e enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais propenso a doenças. Então mesmo que uma cervejinha possua alguns nutrientes, o álcool presente nela não é o mais recomendado para a recuperação adequada dos músculos depois de um estímulo. “A bebida interfere na força, velocidade e equilíbrio, acarretando em pior desempenho e mais chances de lesões. Apesar de ser um líquido, ele promove também a desidratação”, alerta. Por isso, melhor deixar a gelada para dias mais tranquilos, não é mesmo? Ou então provar as opções sem álcool.
O nutricionista ainda explica que existem truques para beber com moderação e evitar a ressaca no dia seguinte. “É possível consumir a cerveja dentro de uma dieta equilibrada. Lembre-se de deixar a bebida para os fins de semana, tomar água durante seu consumo, não beber em jejum e nem muito rapidamente”, aconselha. “Nada em excesso faz bem, e compreendemos que o consumo moderado possa trazer eventuais benefícios sociais/momentos de lazer.”