O ano de 2020 foi marcado por muitas mudanças. Uma delas foi com relação às nossas escolhas de estilo de vida: bem-estar, imunidade e saúde mental viraram preocupações importantes para o brasileiro. E a tendência é que a tríade continue sendo priorizada em 2021, aponta uma pesquisa da empresa Archer Daniels Midland (ADM). Veja quais outras tendências em alimentação marcarão 2021:
5 tendências em alimentação para 2021
Bem-estar, imunidade e saúde mental estarão com tudo ano que vem. Quer mais #atitudeboaforma que isso?
1 - Corpo + mente
Cerca de 50% dos consumidores preferem alimentos e bebidas que contêm ingredientes naturais, segundo a ADM. Esse resultado abre novas oportunidades de produtos funcionais no mercado, com produtos que visam apoiar o sistema imunológico, equilibrar a mente e manter a energia.
Um destaque dessa tendência é o consumo dos shots matinais. “Pelo fato de permitirem diversas combinações, os shots podem contribuir para a concentração, disposição e energia no dia a dia. Para isso, é importante que eles contenham alguns ingredientes-chaves, como café, chá-verde, cacau, gengibre, leite de coco e guaraná”, explica a nutricionista Karla Maciel, consultora da Gaea Elementals. Confira uma receita potente aqui!
Com relação à imunidade, a especialista diz que incluir itens que combinem diferentes vitaminas, minerais, fibras prebióticas e compostos bioativos pode contribuir com o fortalecimento do organismo, sendo aliado na prevenção de gripes e resfriados. Própolis, cúrcuma, acerola em pó e chicória em pó são alguns exemplos. “Os shots podem e devem ser consumidos com frequência, uma vez que concentram nutrientes em maior proporção do que uma bebida convencional”, explica.
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Shots aceleradores (7 unidades), Gaea Elementals, R$34,30. Compre aqui.
2 - Foco na sustentabilidade
Outro dado da pesquisa mostrou que cerca de 65% dos consumidores buscam adotar ações que tenham impactos positivos no meio ambiente. Esse é um dos principais motivos pelos quais 32% optam por comprar produtos que demonstrem compromisso com a sustentabilidade.
Mas como fazer isso? Karla Maciel dá as dicas:
1 – “Procure comprar alimentos orgânicos, principalmente de pequenos produtores da região, reduzindo a poluição gerada com o transporte”;
2 – “Consuma mais alimentos de origem vegetal ao invés de alimentos de origem animal;”
3 – “Evite desperdícios: faça uso do alimento de forma integral, aproveitando, também, talos e casca nas preparações. Você pode, por exemplo, usar os talos para fazer farofas ou incluir a casca de frutas no preparo de bolos. Além disso, é importante controlar melhor as porções, preparando apenas o que será consumido, evitando grandes sobras que irão parar no lixo”;
4 – “Pense de forma crítica sobre a origem do seu alimento: quais processos passou para chegar até sua mesa? Foi plantado, coletado e entregue para o consumo? Ou passou por diversos processos industriais, como refinamento ou adição de diversos produtos químicos? Quais impactos gerou no meio ambiente?”.
3 - Intestino são, corpo são
A microbiota intestinal continuará sendo destaque em 2021. Cerca de 25% dos consumidores globais sofrem de problemas de função digestiva, sendo que, destes, 50% afirmam que isso tem um impacto moderado ou grave em sua saúde geral.
Por isso, a escolha de produtos com composições que beneficiem o intestino e regularizem a microbiota (bactérias boas) fará parte da rotina das pessoas nos próximos 12 meses. “Primeiramente, devemos lembrar que o intestino é o órgão responsável pela maior parte da absorção dos nutrientes, que são responsáveis pelo funcionamento adequado do sistema imunológico”, diz Karla.
O consumo de fibras, provenientes de cereais integrais (aveia, arroz, chia, amaranto, entre outras), leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico), frutas, verduras e legumes beneficiam o funcionamento intestinal, além de propiciar a proliferação de bactérias do bem no intestino. Além disso, é importante incluir alimentos ricos em probióticos, que são essas bactérias benéficas à nossa saúde, como kefir e iogurtes enriquecidos com probióticos e kombucha.
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Fibra Alimentar Fiber Mais, Nestlé, R$139,30. Compre aqui.
4 - Plant-based
Em todo o mundo, 56% dos consumidores estão optando por produtos classificados como plant-based (à base de plantas) com o objetivo de consumir mais alimentos e bebidas de origem vegetal e mais naturais.
De acordo com a nutricionista, essa tendência em alimentação é importante tanto para a nossa saúde, quanto para o meio ambiente e animais. “Os benefícios são diversos: redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, melhora da imunidade, redução do peso corporal e maior sensação de saciedade. Além de diminuição da glicemia, dos triglicerídeos, do LDL-colesterol e do colesterol total.”
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Vitamina D com Cápsulas Plant-Based, VD3 Vegan, R$89,97. Compre aqui.
5 - Rótulos clean label e transparentes
Transparência nas informações dos rótulos é outro ponto principal que os consumidores irão considerar. Afinal, já estamos cansados de tentar decifrar os nomes dificílimos dos ingredientes descritos nos produtos, não é mesmo?
A própria Anvisa parece ter entendido o recado, e recentemente aprovou novas normas para os rótulos dos alimentos que a gente encontra nos supermercados. Na parte da frente das embalagens, deverá constar se o produto tem excesso de açúcar, gordura saturada e sódio. Já nas tabelas, os componentes terão que estar na cor branca, com letras pretas, para facilitar a leitura. As mudanças devem ser colocadas em prática num prazo de dois anos.