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Vibrações positivas: lista dos sex toys mais vendidos na pandemia

A masturbação é um ato de cuidado com a mente e com o corpo — e uma ótima forma de praticar o autoconhecimento

Por Amanda Panteri
Atualizado em 8 Maio 2024, 09h55 - Publicado em 9 jun 2021, 09h00
Sex Toy, Vibradores e Pandemia
 (carlosrojas20/Divulgação)
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Mal havia acabado o primeiro trimestre de pandemia e os brasileiros já estavam em busca de soluções para o bem-estar sexual durante a quarentena. As vendas de sex toys, como vibradores, dispararam de lá para cá e, hoje, o mercado ainda está em alta.

As justificativas para esse interesse pelos produtos eróticos são muitas. “As pessoas solteiras precisam respeitar o isolamento social e, por isso, não conseguem manter relações sexuais com mais ninguém. Já os casais sentiram a necessidade de inovar à medida que estão muito tempo juntos”, exemplifica a sexóloga Carla Cecarello (@cecarello), dos sites C-Date e Solteiros50.

Com ou sem companhia, a verdade é que os vibradores são grandes amigos da masturbação.

Não é coisa de adolescente

A masturbação nada mais é do que o hábito de se tocar. Pode começar em partes diferentes do corpo, mas na maioria das vezes se concentra nos órgãos genitais. Tudo isso, é claro, gera prazer. “É uma sensação de excitação muito boa, que vai evoluindo com o intuito de atingir um objetivo principal — o orgasmo”, diz a psicoterapeuta sexual Sônia Eustáquia (@psicologasoniaeustaquia).

E apesar de ser a grande meta, nem toda masturbação necessariamente faz você chegar lá. O urologista Danilo Galante (@drdanilogalante) explica que, assim como o sexo, a ela é dividida em cinco fases, e o clímax é apenas uma delas:

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“Geralmente, o ato sexual começa com o simples desejo, que evolui para a excitação. Depois de alguns estímulos, há a ereção e, por fim, o sexo em si, que pode vir acompanhado ou não de orgasmo”, ressalta o especialista.

Algo tão natural do corpo humano não deveria ser um tabu, mas é. Desde a infância, a maioria das crianças é podada no que diz respeito à descoberta do próprio corpo. “Justamente nessa fase é comum os pequenos ouvirem coisas do tipo ‘fecha as pernas’, ‘isso não é coisa de menina’, ‘tira a mão daí’, ‘vai dar bichinho’, entre outras”, elenca a fisioterapeuta pélvica Ana Gehring (@vaginasemneura).

Depois, vem a adolescência e, com ela, a introdução à pornografia. “Ela trata nossa vagina como algo muito delicioso, mas completamente descartável. Por outro lado, temos as religiões e as crenças familiares tentando controlar nossos impulsos sexuais”, complementa a especialista.

Já na vida adulta, tem-se a ideia de que só se masturba quem é solteiro — ou está infeliz com a vida sexual. “Para as mulheres, isso é ainda pior por conta do machismo. As que se tocam são entendidas como promíscuas. O conceito é completamente errado: a masturbação deveria, sim, ser incentivada de forma que as pessoas possam conhecer os próprios corpos e ter uma vida mais saudável”, diz Danilo Galante.

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Se toca, mulher!

Quem já chegou lá, sabe: o orgasmo não acontece somente na vagina. “O prazer se distribui por todo o corpo. Após a onda orgástica que percorre diferentes regiões, nossas tensões são aliviadas, nossos pensamentos ficam mais claros, nossa noite de sono fica melhor, e nos sentimos mais amorosas e confiantes”, explica a fisioterapeuta.

Essas sensações são causadas sobretudo graças à liberação de hormônios como a endorfina, a dopamina e a ocitocina, todos responsáveis por gerar prazer e bem-estar. Além disso, a lubrificação feminina é rica em escaleno, substância que vem sendo muito utilizada na indústria de cosméticos por conta do seu poder de hidratação.

Depois do orgasmo, você fica de bem com a vida. E acredite: todos temos o direito ao prazer

Sônia Eustáquia

Contudo, a fisioterapeuta reforça uma coisa importante: para sentir os benefícios, o orgasmo deve vir em doses homeopáticas. Isso significa que de nada adianta ter um orgasmo por ano ou só em datas especiais.

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Vibradores e masturbadores mais procurados

E sabe o que pode te ajudar? Um sex toy! Confira os mais procurados por homens e mulheres:

  • Bullets

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Um clássico estimulador clitoriano, que ajuda muito na melhora da percepção na região do clitóris. É discreto e ótimo para quem está começando a usar os brinquedinhos. Compre aqui.

  • Ondas de propulsão

Vibrações positivas: lista dos sex toys mais vendidos na pandemia

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Esse modelo de estimulador faz ondas de propulsão que ajudam a estimular a ereção do clitóris (calma, ele não vai ficar maior). E o melhor de tudo: sem encostar diretamente no clitóris. A dica especial da fisioterapeuta é utilizar no chuveiro. Compre aqui. 

  • Varinha mágica

Vibrações positivas: lista dos sex toys mais vendidos na pandemia

Maravilhosa para quem tem dor na relação sexual, pois facilita o massageamento do assoalho pélvico, além de poder ser utilizada em várias partes do corpo — como nos ombros, quando estamos cheias de tensão. Ela é muito utilizada nas sessões de massagem tântrica e sua vibração é profunda. Compre aqui.

  • Simulador de oral

Vibrações positivas: lista dos sex toys mais vendidos na pandemia

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Recentemente, chegaram no país os vibradores que possuem uma espécie de linguinha. Além da vibração, essa linguinha se movimenta para cima, para baixo e para os lados. “A sensação é bem diferente e prazerosa, mas não indico para quem está entrando agora no mundo dos vibradores, já que é muito potente. Evite utilizar mais de 10 minutos, principalmente nas primeiras vezes”, recomenda Ana. Compre aqui.

    • Egg

    Vibrações positivas: lista dos sex toys mais vendidos na pandemia

    Já eles costumam gostar do egg: uma espécie de capa de silicone bem macia e com formato de ovo. “O homem introduz o pênis e tem a sensação da mucosa vaginal ou anal”, explica Carla Cecarello. Compre aqui.

    Rita Lobo: capa de junho da Boa Forma
    Rita Lobo: capa de junho da Boa Forma (Estúdio Panelinha/BOA FORMA)

    Esse especial faz parte da edição de junho de 2021 de Boa Forma,
    que traz a Rita Lobo em sua capa.
    Clique aqui para conferir os outros especiais.

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