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Vibrações positivas: lista dos sex toys mais vendidos na pandemia

A masturbação é um ato de cuidado com a mente e com o corpo — e uma ótima forma de praticar o autoconhecimento

Por Amanda Panteri
Atualizado em 21 out 2024, 16h36 - Publicado em 9 jun 2021, 09h00
Sex Toy, Vibradores e Pandemia
 (carlosrojas20/Divulgação)
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Mal havia acabado o primeiro trimestre de pandemia e os brasileiros já estavam em busca de soluções para o bem-estar sexual durante a quarentena. As vendas de sex toys, como vibradores, dispararam de lá para cá e, hoje, o mercado ainda está em alta.

As justificativas para esse interesse pelos produtos eróticos são muitas. “As pessoas solteiras precisam respeitar o isolamento social e, por isso, não conseguem manter relações sexuais com mais ninguém. Já os casais sentiram a necessidade de inovar à medida que estão muito tempo juntos”, exemplifica a sexóloga Carla Cecarello (@cecarello), dos sites C-Date e Solteiros50.

Com ou sem companhia, a verdade é que os vibradores são grandes amigos da masturbação.

Não é coisa de adolescente

A masturbação nada mais é do que o hábito de se tocar. Pode começar em partes diferentes do corpo, mas na maioria das vezes se concentra nos órgãos genitais. Tudo isso, é claro, gera prazer. “É uma sensação de excitação muito boa, que vai evoluindo com o intuito de atingir um objetivo principal — o orgasmo”, diz a psicoterapeuta sexual Sônia Eustáquia (@psicologasoniaeustaquia).

E apesar de ser a grande meta, nem toda masturbação necessariamente faz você chegar lá. O urologista Danilo Galante (@drdanilogalante) explica que, assim como o sexo, a ela é dividida em cinco fases, e o clímax é apenas uma delas:

“Geralmente, o ato sexual começa com o simples desejo, que evolui para a excitação. Depois de alguns estímulos, há a ereção e, por fim, o sexo em si, que pode vir acompanhado ou não de orgasmo”, ressalta o especialista.

Algo tão natural do corpo humano não deveria ser um tabu, mas é. Desde a infância, a maioria das crianças é podada no que diz respeito à descoberta do próprio corpo. “Justamente nessa fase é comum os pequenos ouvirem coisas do tipo ‘fecha as pernas’, ‘isso não é coisa de menina’, ‘tira a mão daí’, ‘vai dar bichinho’, entre outras”, elenca a fisioterapeuta pélvica Ana Gehring (@vaginasemneura).

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Depois, vem a adolescência e, com ela, a introdução à pornografia. “Ela trata nossa vagina como algo muito delicioso, mas completamente descartável. Por outro lado, temos as religiões e as crenças familiares tentando controlar nossos impulsos sexuais”, complementa a especialista.

Já na vida adulta, tem-se a ideia de que só se masturba quem é solteiro — ou está infeliz com a vida sexual. “Para as mulheres, isso é ainda pior por conta do machismo. As que se tocam são entendidas como promíscuas. O conceito é completamente errado: a masturbação deveria, sim, ser incentivada de forma que as pessoas possam conhecer os próprios corpos e ter uma vida mais saudável”, diz Danilo Galante.

Se toca, mulher!

Quem já chegou lá, sabe: o orgasmo não acontece somente na vagina. “O prazer se distribui por todo o corpo. Após a onda orgástica que percorre diferentes regiões, nossas tensões são aliviadas, nossos pensamentos ficam mais claros, nossa noite de sono fica melhor, e nos sentimos mais amorosas e confiantes”, explica a fisioterapeuta.

Essas sensações são causadas sobretudo graças à liberação de hormônios como a endorfina, a dopamina e a ocitocina, todos responsáveis por gerar prazer e bem-estar. Além disso, a lubrificação feminina é rica em escaleno, substância que vem sendo muito utilizada na indústria de cosméticos por conta do seu poder de hidratação.

Depois do orgasmo, você fica de bem com a vida. E acredite: todos temos o direito ao prazer

Sônia Eustáquia
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Contudo, a fisioterapeuta reforça uma coisa importante: para sentir os benefícios, o orgasmo deve vir em doses homeopáticas. Isso significa que de nada adianta ter um orgasmo por ano ou só em datas especiais.

Vibradores e masturbadores mais procurados

E sabe o que pode te ajudar? Um sex toy! Confira os mais procurados por homens e mulheres:

  • Bullets

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Um clássico estimulador clitoriano, que ajuda muito na melhora da percepção na região do clitóris. É discreto e ótimo para quem está começando a usar os brinquedinhos. Compre aqui.

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  • Ondas de propulsão

Vibrações positivas: lista dos sex toys mais vendidos na pandemia

Esse modelo de estimulador faz ondas de propulsão que ajudam a estimular a ereção do clitóris (calma, ele não vai ficar maior). E o melhor de tudo: sem encostar diretamente no clitóris. A dica especial da fisioterapeuta é utilizar no chuveiro. Compre aqui. 

  • Varinha mágica

Vibrações positivas: lista dos sex toys mais vendidos na pandemia

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Maravilhosa para quem tem dor na relação sexual, pois facilita o massageamento do assoalho pélvico, além de poder ser utilizada em várias partes do corpo — como nos ombros, quando estamos cheias de tensão. Ela é muito utilizada nas sessões de massagem tântrica e sua vibração é profunda. Compre aqui.

  • Simulador de oral

Vibrações positivas: lista dos sex toys mais vendidos na pandemia

Recentemente, chegaram no país os vibradores que possuem uma espécie de linguinha. Além da vibração, essa linguinha se movimenta para cima, para baixo e para os lados. “A sensação é bem diferente e prazerosa, mas não indico para quem está entrando agora no mundo dos vibradores, já que é muito potente. Evite utilizar mais de 10 minutos, principalmente nas primeiras vezes”, recomenda Ana. Compre aqui.

    • Egg
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    Vibrações positivas: lista dos sex toys mais vendidos na pandemia

    Já eles costumam gostar do egg: uma espécie de capa de silicone bem macia e com formato de ovo. “O homem introduz o pênis e tem a sensação da mucosa vaginal ou anal”, explica Carla Cecarello. Compre aqui.

    Rita Lobo: capa de junho da Boa Forma
    Rita Lobo: capa de junho da Boa Forma (Estúdio Panelinha/BOA FORMA)

    Esse especial faz parte da edição de junho de 2021 de Boa Forma,
    que traz a Rita Lobo em sua capa.
    Clique aqui para conferir os outros especiais.

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