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Sono e memória: qual a relação?

Uma boa noite de descanso é fundamental para que o nosso cérebro funcione corretamente

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h48 - Publicado em 2 fev 2023, 13h00
Mulher pensativa
Entenda o ciclo do sono | (cookie_studio/Freepik/Reprodução)
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Afinal, será que a quantidade e a qualidade do sono impacta profundamente na aprendizagem e na memória? A resposta é SIM!

De acordo com estudos feitos em humanos e animais, uma pessoa que dorme menos que o necessário não é capaz de focar a atenção de forma otimizada, o que prejudica a eficiência do processo de estudo e de aquisição de conhecimento.

Outro ponto encontrado pela ciência é que o sono desempenha um papel significativo na consolidação da memória, fator importante para o aprendizado de novos conteúdos.

Ter um período de descanso adequado faz toda a diferença na hora de processar novas informações ao acordar. Já dormir depois de aprender contribui para a consolidação das informações na memória. E todo esse processo depende de cada estágio do sono.

CICLOS DE SONO X MEMÓRIA

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O ciclo de sono de um adulto saudável envolve dois tipos: o NREM e o REM. O NREM conta com estágios distintos, que vão desde o mais leve ate o mais profundo, sendo que o último é conhecido como estágio 3 ou de “ondas lentas”.

Esses estágios são os responsáveis por preparar o cérebro para o aprendizado de novas informações no dia seguinte. Em seguida, vem o sono REM, que é indispensável para a consolidação da memória.

Durante os estágios NREM, o cérebro faz a classificação das várias memórias do dia anterior, determinando aquilo o que é importante e o que é considerado desnecessário.

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As memórias selecionadas se tornarão mais concretas à medida em que o sono NREM profundo começar. Esse processo continua no sono REM, no qual também são processadas as memórias emocionais, o que pode ajudar a lidar com experiências difíceis.

CONCLUSÃO

Diante de tudo isso, fica claro que as pessoas que não dormem o suficiente podem experimentar os efeitos da privação do sono diretamente na memória, sendo que o sintoma mais comum é a dificuldade em lembrar-se das coisas.

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Levando em consideração que o cérebro não teve tempo suficiente para criar novos caminhos e processar as informações adquiridas recentemente, a privação do sono impacta negativamente na forma como as memórias são consolidadas.

Outros prejuízos cognitivos que podem ocorrer são: problemas de aprendizado e foco, habilidades reduzidas de tomada de decisão e controles emocionais e comportamentais deficientes.

Por esse motivo, é indispensável ter uma boa noite de sono não apenas para ter uma boa saúde física como também para que o nosso cérebro funcione adequadamente. Em média, uma pessoa adulta deve ter um período de descanso de 7 a 9 horas por dia. No entanto, vale ressaltar que essa quantidade varia de acordo com a idade do indivíduo.

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