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Sinusite: principais perguntas e respostas

Tire as principais dúvidas sobre sinusite e veja como se prevenir do problema ou então tratá-lo de maneira eficaz

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 out 2024, 22h19 - Publicado em 30 ago 2011, 22h00

Se não for tratada corretamente, há risco da sinusite se tornar crônica ou de trazer complicações mais sérias, como a extensão da infecção para o redor dos olhos
Foto: Getty Images

Além de gripe e resfriado, a temporada de frio também é campeã em casos de sinusite, doença que provoca grande congestão nasal e sensação de pressão na cabeça. Os otorrinolaringologistas Alessandra Zanoni, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e Julio Gil explicam como escapar dela ou, então, tratá-la de uma forma eficaz.

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O que é?

A mucosa que reveste o nariz e os seios da face (cavidades ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos) inflama, provocando acúmulo de secreção e obstrução das vias respiratórias.

Quais são os sintomas e quanto tempo duram?

Dor ou pressão na cabeça, nariz entupido, secreção nasal amarelada, febre e tosse são os sinais mais comuns. Alteração do olfato e do paladar, mau hálito, dificuldade para dormir e ronco também podem ocorrer. Em média, a crise aguda dura até duas semanas. A sinusite se torna crônica quando os sintomas continuam por mais de três meses.

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O que pode provocar o problema?

A maior parte dos casos é desencadeada por vírus. No inverno, a sinusite surge principalmente em decorrência de um resfriado ou gripe. Porém, bactérias e muito raramente fungos também podem provocar o distúrbio. De qualquer forma, mudança brusca de temperatura, baixa umidade do ar e aumento da poluição na atmosfera colaboram para a doença se instalar.

Quem está mais suscetível a essa inflamação?

Pessoas que sofrem de alergia respiratória, como rinite, ou que tenham desvio de septo e aumento da cavidade nasal. Baixa imunidade, infecções dentárias e uso prolongado de algumas medicações, como os corticoides, também são gatilhos.

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Ela pode evoluir para um quadro mais grave?

Sim. Se não for tratada corretamente, há risco de se tornar crônica ou de trazer complicações mais sérias, como a extensão da infecção para o redor dos olhos, abcesso (concentração de pus) em regiões do crânio e até mesmo meningite.

Medidas caseiras ajudam?

Vale pingar soro fisiológico no nariz e fazer inalação para tornar a secreção mais fina, facilitando a eliminação. Beber bastante líquido também ajuda. Manter as narinas sempre limpas, principalmente nos resfriados, e evitar situações que desencadeiam crises de rinite, como andar descalça, dormir com cabelo molhado e ficar em ambiente fechado com pouca circulação de ar, são recomendáveis.

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Qual é o tratamento?

Uso de remédios que aliviem os sintomas, como descongestionantes, analgésicos e anti-inflamatórios. No caso da sinusite bacteriana, é preciso tomar antibióticos. A acupuntura pode ajudar a reduzir o mal-estar, principalmente quando está relacionado a uma rinite alérgica.

Como prevenir?

Além de adotar um estilo de vida saudável, vale evitar mudanças bruscas de temperatura, manter as narinas limpas e umidificadas com a ajuda de soro fisiológico, tratar rinite, resfriado ou gripe assim que os sintomas aparecerem, procurar um otorrinolaringologista e evitar sempre a automedicação.

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Em algum caso é preciso partir para cirurgia?

Sim, quando não há resposta satisfatória aos medicamentos. A cirurgia é indicada ainda em alguns casos de paciente com alteração anatômica, como desvio de septo ou hipertofia dos cornetos (estruturas internas do nariz), que prejudicam a saída da secreção.

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