Conselho Federal de Medicina amplia regras para cirurgia bariátrica
O novo texto aumentou o número de doenças em que a cirurgia é indicada. Contudo, a rede pública (SUS) ainda estuda se vai adotar as novas diretrizes ou não
O Conselho Federal de Medicina publicou, na quarta-feira (13), as novas indicações para fazer a cirurgia de redução do estômago. A notícia aumenta o número de doenças que justificam a indicação de cirurgia para pacientes com IMC (Índice de Massa Corpórea) entre 35 e 40.
A antiga regra dizia que pacientes com IMC nesta faixa poderiam se submeter à cirurgia desde que tivessem associadas à obesidade diabetes tipo 2, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença coronária e osteo-artrite, entre outras.
O novo texto inclui mais as doenças que, nos pacientes com IMC entre 35 e 40, justificam a realização da bariátrica. Entre as comorbidades estão depressão, infertilidade e refluxo (confira a lista completa aqui). No caso de pacientes com IMC maior que 40, a cirurgia pode ser indicada mesmo sem a presença das enfermidades listadas, regra que já estava em vigor desde 2010. O impasse, porém, é que o SUS ainda está analisando se vai ou não adotar as novas regras.
Sobre o procedimento
A cirurgia bariátrica (ou redução de estômago) é indicada somente para quem tem um IMC (Índice de Massa Corpórea) que pode desencadear outras doenças e, consequentemente, colocar a vida em risco. Isso, depois de dois anos de tratamento sem sucesso.