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Cientistas desenvolvem teste para entender o processo de envelhecimento

Quer saber como você ficará quando estiver velinha? Um novo teste, desenvolvido no Reino Unido, ajuda a desmistificar o envelhecimento do corpo e das células - sim, existe uma diferença! E mais: essa descoberta ainda pode prevenir muitas doenças

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 21 out 2024, 19h21 - Publicado em 8 set 2015, 14h30

A equipe de pesquisa da Instituição King’s College de Londres desenvolveu um teste para entender como o seu corpo está envelhecendo. Os pesquisadores afirmam que esse tipo de estudo é um avanço para a medicina preventiva, já que ele ajuda a identificar as pessoas com alto risco de demência, câncer e Alzheimer.

O estudo, realizado com voluntários entre 25 e 65 anos, buscou os sinais de envelhecimento nas células do corpo e comparou o comportamento de 150 genes diferentes. A equipe descobriu que, para entender o envelhecimento do organismo, é mais eficaz analisar a idade biológica das células do que a data de nascimento do indivíduo, por exemplo. No entanto, o trabalho, publicado na revista Genome Biology, ainda não fornece pistas de como retardar o processo de envelhecimento.

Para Jamie Timmons, professor e pesquisador do Kings College, existe um envelhecimento natural que acontece em todos os nossos tecidos, mas com a análise dessas células, você pode estudar vários fenômenos do corpo humano, inclusive a longevidade e declínio cognitivo. “A partir dos 40 anos, você pode usar o teste como um parâmetro para ver como será o seu processo de envelhecimento”, explica.

Outro fator considerado durante as análises foi o estilo de vida de cada participante. Os cientistas acreditam que o que pode ser prejudicial à saúde, pode não afetar (ou envelhecer) as suas células de fato. Para ter uma imagem precisa de sua saúde é preciso analisar: estilo de vida + idade biológica.

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A pesquisa ainda está em suas fases iniciais, mas os próximos passos são promissores. Os pesquisadores pretendem desenvolver o teste no transplante de órgãos, no Reino Unido, para ver se as pessoas que são tecnicamente de idade ainda podem doar com segurança. Timmons afirma também que o teste é uma ferramenta útil para a medicina, pois ele ajuda a prever o aparecimento de demência, identifica as pessoas com maior risco de doenças neurodegenerativas e rastreia o câncer.

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