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9 lições que aprendi com o lúpus

Assim como a cantora Selena Gomez, que enfrentou o problema há algum tempo, também fui diagnosticada com a doença. Doze anos depois, e encorajada com o depoimento da cantora, resolvi contar como superei o lúpus

Por Mai Dornelles (colaboradora)
Atualizado em 21 out 2024, 19h19 - Publicado em 13 out 2015, 17h26

1. Me conhecer foi o melhor remédio

Stress, depressão e ansiedade podem piorar o quadro da doença. Entrar em um profundo processo de autoanálise, para mim, foi a grande arma contra o lúpus. Por isso, o acompanhamento de um profissional para ajudar a controlar seus anseios é altamente recomendável. E no fim, você tendo a doença ou não, se conhecer profundamente é uma das grandes riquezas da vida.

 

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2. Me alimentar bem. Mesmo!

A causa do problema ainda é pouco conhecida. Mas sabe-se que além de fatores hormonais, ambientais e genéticos, o estilo de vida contribui para o desenvolvimento da doença. E este foi um dos quesitos que cuidei com carinho. Com a ajuda de um nutricionista, fiz uma reeducação alimentar e tive que inserir mais nutrientes e vitaminas como ômega-3 e cálcio na minha rotina. 


3. Corpo são, mente sã
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A endorfina é o remédio da felicidade. Além de ajudar em outros inúmeros efeitos colaterais do lúpus, a atividade física traz a famosa paz de espírito e dá um chega pra lá em qualquer sinal de depressão ou ansiedade que possam aparecer durante o tratamento. E tem mais: é o pulo do gato para combater a famosa, mas não querida, fadiga diária, sintoma característico de quem tem a doença. 

4. Muita calma nessa hora

O lúpus é uma doença que não te dá outra alternativa a não ser a de pisar no freio e fazer tudo com muita, mas muita calma. O estilo de vida ‘abraçar o mundo com os braços e as pernas, tudo de uma vez e ao mesmo tempo’ não cabe mais no vocabulário. Viver e vencer um dia de cada vez tornou a minha meta. Tive que compreender os limites do meu corpo e, o mais importante, aprender a respeitá-los.


5. Check up sempre!
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Gostando ou não, o ambiente hospitalar torna-se uma constante na sua rotina. De tanto que você conversa, pesquisa e lê sobre o assunto, acaba se tornando praticamente um especialista capaz de interpretar perfeitamente o próprio exame de sangue. Aliás, que também poderia participar facilmente de alguma série de TV estilo Dr. House ou Gray’s Anathomy. 


6. Sou mais forte do que imaginava

Aprendi que meu melhor amigo e pior inimigo sou eu mesma, portanto cabe apenas a mim lutar a meu favor. Nesse processo, você percebe que não é a mulher maravilha, mas que tem uma força interior tão grande que é capaz de derrotar os piores dos vilões, no caso, o lúpus. A partir daí, ninguém te segura mais!

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7. Disciplina é tudo 

Por mais difícil que seja, seguir exatamente todas as orientações dos médicos é vital. Tomar remédios no horário, se alimentar bem, se exercitar sempre e estar em constante aprendizado para se conhecer cada vez mais faz toda a diferença. O foco para o paciente de lúpus é ter qualidade de vida, e esta vem apenas com o tempo e a disciplina. 

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8. A sua grama é mais verde que a do vizinho

Ao começar a pesquisar sobre a doença, entrar em comunidades na internet e conhecer pessoas na mesma situação, você percebe o quanto tudo o que aconteceu até então poderia ter sido muito pior. A vida ganha outra perspectiva para você. Além de ser um excelente suporte em grupo, tais comunidades mostram as dificuldades diárias e reais de cada paciente, de gente como a gente.
 

9. Vão-se os anéis e ficam os dedos

A sua beleza, seu cabelo, sua pele, suas bochechas entre tantas outras coisas se vão, e o que fica é o genuíno amor que você sente por si mesmo. Você acaba se desapegando de padrões e encontra a beleza no caos. Você se torna mais gentil consigo e aprende a se amar acima de qualquer coisa.

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