Como evitar ressecamento vaginal na menopausa, como revelou ter Galisteu
Em suas redes sociais, apresentadora falou abertamente sobre os sintomas vivenciados por ela
Recentemente, a apresentadora do reality show A Fazenda, Adriane Galisteu, de 51 anos, resolveu bater um papo com seus fãs seu Instagram. O assunto? A menopausa e os principais sintomas que ela teve durante essa fase.
“Não perdi só cabelo. Perdi o bom humor, quase perdi meu réu primário”, brincou ela, se referindo ao estresse e às alterações de humor típicas do climatério. “A água do corpo foi toda embora! Ressecou a mão, o ‘periquito’, tudo! Até o olho!”, complementou.
O ressecamento vaginal, aliás, é outro incômodo relatado por muitas mulheres. Ele acontece sobretudo devido a uma queda no estrogênio, um hormônio sexual feminino, e pode provocar dores durante as relações sexuais, desconfortos no dia a dia e até afetar a autoestima de quem sofre com o problema.
A boa notícia é que já existem tratamentos para amenizar a secura na região. Recomenda-se, por exemplo, a skincare intima: alguns hidratantes vaginais e óleo de coco ajudam a manter a vulva úmida e com o PH neutro. Lubrificantes à base de água também são alternativas úteis para usar durante as relações sexuais.
Outra opção pode ser o laser vaginal. Saiba mais:
O que é o laser vaginal?
O laser vaginal consiste em uma terapia não invasiva que provoca micro lesões no tecido da vagina, estimulando a produção de colágeno e da elastina, o aumento da vascularização e a melhora da lubrificação. A técnica envolve a emissão de pulsos de energia a laser, com comprimento de onda controlado, e faz com que a mucosa recupere sua hidratação e elasticidade e fique mais rejuvenescida.
Normalmente, são feitas pelo menos três sessões com intervalos de 30 a 40 dias entre elas. Entretanto, isso varia de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. Além disso, em alguns casos, também pode ser aconselhável a realização de sessões de manutenção.
Situações comuns durante a menopausa ou após esse período, como ressecamento e atrofia vaginal, podem ser tratadas por meio do uso dessa técnica. Por proporcionar a revitalização da mucosa desse órgão feminino, o laser vaginal contribui para a restauração da lubrificação natural e para a melhora da flacidez. Dessa forma, pode ser considerada uma opção terapêutica que favorece a qualidade de vida geral da mulher.
Lesões pós-parto e quadros leves de incontinência urinária são outros problemas que também se beneficiam do laser vaginal, como afirma a Dra. Priscila. E, vale lembrar que, quando aplicado na parte externa, o procedimento resulta no clareamento da vulva.