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Preta Gil, Letticia Muniz e Polly Oliveira falam sobre body positive

Preta conversa com as duas convidadas em um episódio da websérie Na Linha de Frente

Por Amanda Panteri
Atualizado em 21 out 2024, 16h37 - Publicado em 26 mar 2021, 12h00
Na Linha de Frente
 (Mynd/Divulgação)
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Você se sente livre para ser quem é? O questionamento pode ser bem difícil de responder assim, logo de cara. Ainda mais quando feito a uma mulher, que precisa lidar diariamente com pressões sociais e padrões de beleza. Movimentos como o body positive entram como um contraponto a essa lógica, trazendo um discurso de autoaceitação — e ajudando muita gente. 

O corpo positivo ou a positividade corporal é um movimento que fala da aceitação do corpo

Preta Gil

E é sobre ele que a cantora Preta Gil (@pretagil), a modelo Letticia Muniz (@letticia.muniz) e a escritora e estudiosa Polly Oliveira (@pollyoliveirareal) falam no episódio que leva justamente o nome de Livre Para Ser Quem Você É, publicado hoje (26/03) pela agência Mynd (@music2mind) no Instagram. Ele faz parte da websérie Na linha de Frente, comandada por Preta, e que traz conteúdos com temas como preconceito, maternidade e questões de gênero.

A pressão estética começa cedo

Na Linha de Frente
(Mynd/Divulgação)

E se alimenta das nossas insatisfações com nós mesmas. Polly conta que percebe isso quando conversa com sua filha. “Quantas vezes ela está ali, passando o feed, e começa: ‘Mãe, eu queria fazer uma bichectomia. Mãe, eu queria ajeitar o meu nariz.’ A gente tem que tentar explicar de onde estão vindo essas necessidades. Essas falsas necessidades, né?! Muitas vezes nos convencem de que nós não somos bonitas”, diz. 

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Ela afirma que, por isso, aprendemos a não gostar do que vemos no espelho. “A gente está sempre se perguntando por que a gente não consegue se amar? A pergunta certa é: por que a gente se odeia tanto? Tem a ver com a distorção de imagem, com a forma como nos ensinam a nos olharmos.” 

Exposição, não: normalização 

Na Linha de Frente
(Mynd/Divulgação)

Letticia, por outro lado, não entende por que as pessoas perguntam tanto sobre se ela não se expõe demais com as fotos que posta. “O meu trabalho é normalizar o meu corpo! Ele não está sendo exposto para satisfazer o desejo sexual de ninguém, nem para que eu me sinta linda e gostosa. É simplesmente para normalizar, porque a vida inteira a gente viu mulheres magras postando seus corpos e aquilo era lindo! Enquanto a gente via aquilo, a gente estava por trás da tela sonhando com o dia que a gente seria magra também.”

“Ninguém questiona quando uma mulher magra posta umas fotos. A gente tem que tornar isso natural. As pessoas até hoje falam para mim: ‘Que coragem’! e eu sempre falo que não é sobre ter coragem, é sobre se amar”, complementa Preta. 

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Veja o episódio no IGTV da Mynd

Próximo episódio: Trans no palco, mulheres e ponto!

Dramas, estereótipos, relacionamentos afetivos e os desafios enfrentados pelas mulheres trans, que querem somente ser reconhecidas como mulheres. Esse é o tema do último episódio da websérie, que vai ao ar em duas partes: uma na segunda (29/03) e outra na sexta (02/04). As convidadas? As cantoras Pepita e Urias.

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