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Descubra como o peso não define sua saúde e bem-estar!

Entenda por que o peso não é o melhor indicador de progresso físico

Por Helena Saigh
Atualizado em 29 out 2025, 14h16 - Publicado em 28 out 2025, 20h00
Pessoa indo se pesar na balança
O peso é apenas um dado, o verdadeiro resultado está na força, na disposição e na leveza de se sentir bem. (freepik/Freepik)
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Durante muito tempo, o número exibido na balança foi o principal indicador de forma física. Mas o que ele mostra é apenas uma parte da história. O peso corporal não distingue músculo, gordura, líquidos ou oscilações hormonais. E é justamente por isso que se basear unicamente nele pode levar a uma percepção distorcida sobre o próprio corpo.

A nutricionista e colunista da Boa Forma, Marina Nogueira, explica que o problema não é a balança em si, mas a forma como muitas pessoas se relacionam com ela. “Se o número determina sua alimentação, seu humor e suas atividades físicas, está na hora de repensar esse hábito. O peso não é sinônimo de saúde”, alerta.

O que o número não mostra

Alguém pode perder gordura e, ao mesmo tempo, ganhar massa muscular, e ainda assim, ver o número na balança aumentar. Isso acontece porque o músculo é mais denso que a gordura, o que faz com que o peso total suba mesmo com o corpo mais firme e definido. Além disso, fatores simples como retenção de líquidos, variações hormonais, sono ruim ou excesso de sal podem alterar o peso de um dia para o outro.

Um estudo publicado na Revista Brasileira de Nutrição Esportiva reforça essa ideia. Pesquisadores acompanharam universitários brasileiros e descobriram que, apesar de o peso médio ter aumentado apenas 0,3 kg ao longo de um ano, houve um aumento expressivo na gordura corporal (0,6%) e na circunferência abdominal (1,1 cm). Ou seja, o número na balança permaneceu estável, mas o corpo mudou por dentro.

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Mais do que pesar, é preciso avaliar

Por isso, o ideal é adotar um acompanhamento mais completo. Medidas corporais, avaliação de desempenho nos treinos e até a percepção de energia no dia a dia são formas mais realistas de acompanhar o progresso. “A balança não mostra o quanto você está mais forte, mais resistente ou com mais disposição”, afirma Marina.

Ferramentas como a bioimpedância, que estima a quantidade de massa magra e gordura corporal, ajudam a compreender melhor as transformações do corpo. Outras estratégias simples, como observar como as roupas vestem ou tirar fotos comparativas, também são formas eficazes de perceber resultados. Especialmente em quem treina força e busca definição.

O peso emocional da balança

Mais do que um dado físico, o número também pode carregar um peso emocional. Ao se prender a metas irreais, muitas pessoas acabam desmotivadas ou frustradas, ignorando o progresso real que o corpo apresenta em termos de força e bem-estar. “A meta não deve ser um valor na balança, mas um corpo funcional, saudável e confiante”, conclui Marina.

Olhar para o corpo com mais gentileza e atenção é o primeiro passo para uma relação mais equilibrada com a própria imagem. Afinal, o verdadeiro progresso não se mede em quilos, mas em qualidade de vida, energia e autoestima.

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