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Juju Salimeni revela ter psoríase: ‘Disfarçava com maquiagem’

A doença de pele se manifesta por meio de lesões avermelhadas e descamativas em diferentes áreas do corpo, como pernas e couro cabeludo. Saiba mais!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h38 - Publicado em 14 set 2023, 16h20
Juju Salimeni revela ter psoríase
Juliana Salimeni é noiva do empresário e fisiculturista Diogo Basa | (Instagram/Reprodução)
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Na madrugada desta quinta-feira, 14 de setembro, a influenciadora Juju Salimeni utilizou os Stories do Instagram para desabafar sobre a sua luta contra a psoríase. Em uma foto que mostra a sua perna com lesões causadas pela doença crônica de pele, ela revelou que o gatilho para a condição tem origem psicológica.

Fazia muito tempo que eu não tinha lesões de psoríase. Antigamente, eu vivia o tempo todo machucada assim nos braços, pernas e colo e disfarçava com maquiagem”, começou ela. “A minha psoríase é causada por estresse e ansiedade. Geralmente, eu fico assim quando acontece algum problema muito tenso”, completou.

Em seguida, Juliana aproveitou para ressaltar que está bem atualmente. “Dessa vez, eu estou ótima psicologicamente, super feliz e realizada, mas estive bem ansiosa algumas semanas atrás por conta da correria de trabalho e a volta ao Carnaval. Interessante como o corpo reage, né?”, concluiu.

Confira:

Juju Salimeni revela ter psoríase
Juju Salimeni fala sobre diagnóstico de psoríase | (Instagram/Reprodução)

ENTENDA A PSORÍASE

  • O que é?

De acordo com a Dra. Simone Neri, dermatologista e tricologia, a psoríase consiste em uma doença inflamatória de pele, crônica, autoimune e não contagiosa caracterizada por lesões avermelhadas e descamativas, que podem surgir no couro cabeludo, cotovelo, joelhos, braços e pernas. Além disso, é uma condição cíclica, já que seus sintomas surgem e desaparecem periodicamente.

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  • Causas e relação com o estresse

As causas da psoríase ainda são desconhecidas, porém sabe-se que uma combinação de fatores ambientais e genéticos podem contribuir para o seu desenvolvimento. “A exposição ao frio, o uso de certos medicamentos ou a ingestão de bebidas alcoólicas podem piorar o quadro”, destaca a dermatologista.

A ligação entre a psoríase e o estresse ainda não é compreendida completamente, mas muitos pacientes documentam que o problema se agravou ou foi desencadeado depois de períodos de grandes tensões. “Há uma maior incidência de relatos de psoríase em indivíduos que tiveram um evento estressante no ano anterior, sugerindo que o estresse pode ter um papel no desencadeamento da doença em indivíduos predispostos“, explica o imunologista Dr. Javier Ricardo Carbajal Lizárraga.

Segundo ele, a ansiedade e o estresse também podem ser consequências de surtos da doença e, por isso, é fundamental analisar corretamente os aspectos emocionais no quadro de cada paciente para direcioná-lo ao tratamento adequado.

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“Consideramos o estresse um fator gatilho para as crises de inflamação que levam ao ressurgimento ou agravamento da psoríase e suas comorbidades. Porém, é um erro considerar o estresse como fator causal do processo. Deve-se entender que pacientes bem controlados convivem com o estresse sem apresentar piora da doença“, afirma. “Um fato no mínimo preocupante é quando estigmatizam o estresse como uma ‘fuga ou justificativa’ para negligenciar a doença”

 

    • Sintomas

    Os sintomas da psoríase podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são:

    • Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas
    • Pele ressecada e rachada
    • Coceira
    • Dor
    • Queimação
    • Unhas grossas, sulcadas e descoladas
    • Inchaço e rigidez nas articulações (no caso da  artrite psoriásica)
    • Pequenas manchas brancas ou escuras
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    Se você notar qualquer um desses sintomas, não deixe de procurar a ajuda de um dermatologista, uma vez que esse profissional vai avaliar a sua situação, fazer o diagnóstico correto e, assim, te passar um tratamento adequado.

    “Em se tratando de uma doença inflamatória sistêmica, a psoríase também é associada a várias condições médicas importantes como inflamação de ligamentos e tendões (espondiloartrose ou artrite psoriásica), inflamação intestinal (doença de Crohn), inflamação do fígado que leva ao acúmulo de gordura (esteatose hepática), dislipidemias, resistência à insulina que leva a diabetes, obesidade, aterosclerose, doenças cardiovasculares e neoplasias”, acrescenta o imunologista.

    • Tratamento

    As medidas terapêuticas são determinadas de acordo com o grau e evolução dos sintomas do paciente. Para casos mais leves, geralmente, cremes e pomadas específicas podem resolver. Já para casos moderados e graves, remédios orais ou injeções, como os chamados medicamentos imunobiológicos, podem ser necessários. Vale lembrar que existem terapias auxiliares (fototerapia, por exemplo) que são bastante recomendadas para aliviar os incômodos.

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    “Uma alimentação balanceada e a prática de atividade física podem ajudar na melhor qualidade de vida e autoestima do paciente. E é fundamental não interromper o tratamento sem o aval do médico”, aponta Simone.

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