Exercício físico pode reduzir em 37% o risco de morte em pacientes com câncer de cólon
A doença representa um dos principais desafios de saúde pública no Brasil
O câncer colorretal representa um dos principais desafios de saúde pública no Brasil. A doença muitas vezes só é descoberta em estágios avançados, o que reduz significativamente as chances de cura.
Em meio a esse cenário preocupante, um estudo internacional de grande escala mostra que a prática de atividade física pode ter um impacto positivo tanto no tratamento oncológico quanto na qualidade de vida desses pacientes.
Divulgada no New England Journal of Medicine, a pesquisa acompanhou 889 pacientes diagnosticados com câncer de cólon durante 17 anos em seis países, incluindo Canadá e Austrália.
Os participantes, todos já submetidos a cirurgia e quimioterapia, foram divididos em dois grupos: um recebeu orientação e supervisão em um programa estruturado de exercícios por três anos, enquanto o outro teve acesso apenas a materiais educativos sobre nutrição e atividade física.
O grupo que fez exercícios supervisionados teve uma diminuição de 37% no risco de morte por todas as causas e uma sobrevida geral de 90% após oito anos, comparada a 83% no grupo controle.
O estudo enfatiza que o combate ao câncer colorretal deve envolver estratégias integradas e contínuas de cuidado.
“O exercício físico é uma ferramenta poderosa na jornada contra o câncer de cólon não apenas durante o tratamento, mas também na prevenção e na recuperação. Manter o corpo ativo ajuda a controlar a inflamação, melhorar o metabolismo e fortalecer o sistema imunológico”, complementa o Dr. Rodolfo Faria, fisiologista da Afya Itajubá.
A prevenção do câncer colorretal
De acordo com o Dr. Levindo Tadeu, oncologista da Afya Montes Claros, a prevenção do câncer colorretal envolve a adoção de uma série de cuidados relacionados ao estilo de vida.
Para prevenir essa condição, é recomendado evitar o consumo excessivo de álcool, carnes vermelhas e processadas e ultraprocessados.
“A prática regular de atividade física, o controle do peso corporal e uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes também são essenciais”, diz o médico.
Manter as consultas em dia é outra medida fundamental, pois a detecção precoce faz toda a diferença no prognóstico da doença.
Além disso, é indispensável prestar atenção aos sinais de alerta, como alterações persistentes no funcionamento intestinal, perda de peso sem causa aparente e presença de sangue nas fezes.
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